Frio danado, enquanto isso…

Termômetro no zero aqui no Jd. Cinco Lagos às 6 horas manhã, na última terça feira (20), quando escrevo este artigo. Olho pela janela e o quintal está todo branco com a geada. Penso nas consequências desse frio. Lembro que fim do mês passado, dia 30 de junho, 12 pessoas morreram nas ruas de SP diante do frio, quando a massa de ar polar derrubou as temperaturas. Consulto o site climatempo.com.br que registra 3 graus em Mairiporã.

Começo a ler os noticiários e de cara vejo a notícia da Covid-19 em destaque nos G1: Brasil se aproxima de 543 mil mortes por Covid na pandemia e média móvel de óbitos continua em queda. País contabiliza 542.877 óbitos e 19.389.167 casos de coronavírus, segundo balanço do consórcio de veículos de imprensa com dados das secretarias de Saúde. São, em média, 1.224 mortos por dia pela doença.” Tristeza. A vacinação caminha lentamente no Brasil.

Em Brasília o ‘clima está quente’. A Folha de SP destaca: “Base de Bolsonaro tenta redução do fundo (eleitoral) para R$ 4 bilhões como saída para evitar briga com o centrão. Caminho seria o envio pelo presidente de sugestão para alterar a Lei Orçamentária Anual com redução de 2 bilhões de reais.” No dia anterior o presidente anuncia que irá vetar. O Veto do presidente não eliminaria fundo eleitoral, mas pode reduzir valor” escreve Rafael Neves do UOL, em Brasília.

Mesmo que tome essa decisão, no entanto, isso não acabaria com o fundo eleitoral, que é garantido por lei. Por isso a jornalista do UOL, Carla Araújo escreve o artigo: “Bolsonaro faz discurso popular sobre fundo eleitoral, mas será que veta? Em seus argumentos explica Acontece que ainda faltam duas semanas para o prazo da sanção. E até lá – como já fez anteriormente – Bolsonaro pode mudar de ideia. Durante a definição da verba eleitoral para 2020, poucas horas depois de indicar que barraria a cifra aprovada na época pelos parlamentares, Bolsonaro sancionou a medida sob o argumento de que a decisão poderia ser um crime de responsabilidade e levar a um processo de impeachment. Auxiliares do presidente disseram que a medida tem sido discutida com o ministério da Economia e também com a esfera jurídica do governo, por isso, aconselharam que o presidente use os 15 dias previstos para sanção para avaliar os impactos da sua decisão”.

Hora de trabalhar, ‘bora’ para a cidade.

 

Essio Minozzi Júnior é professor de Matemática e pedagogo. Pós-Graduado em Gestão Educacional – UNICAMP; Planejamento Estratégico Situacional – FUNDAP- Administração Pública-Gestão de Cidades UNINTER; Dirigente Regional de Ensino DE Caieiras (1995-96), Secretário da Educação de Mairiporã (1997-2000) e (2017-2018), Vereador de Mairiporã (2009-2020)