Final de semana com manhãs geladas em Mairiporã; inverno será menos rigoroso

O final de semana em Mairiporã será de manhãs geladas, com mínima de 10°C, mas sensação térmica menor, e no início da tarde sobem até 27°C. Nem hoje, nem amanhã, há previsão de chuva.

Para hoje os institutos preveem sol o dia todo, sem nuvens e noite de tempo aberto, céu também sem nuvens. Temperaturas entre 10°C e 26°C, baixa umidade relativa do ar, em 36% e ventos que podem chegar a 15 km/h.

A mesma previsão vale para domingo, que pela manhã terá 11°C, e máxima de 27°C, umidade do ar em 37% e ventos de até 11 km/h.

A semana terá mínimas um pouco mais altas, em torno de 14°C, sol entre nuvens e sem previsão de chuva até a sexta-feira. A umidade do ar ainda continuará baixa, 34% em média.

Menos rigoroso – O inverno começou às 11h58 de quarta-feira (21) e o término, quando dará lugar à primavera, acontece até às 3h50 do dia 23 de setembro. Este ano, a estação mais fria do ano terá temperaturas mais amenas por causa da influência do El Niño.

O fenômeno climático El Niño, relacionado a períodos mais chuvosos e que aquece as águas do Oceano Paícifico, com mudança na circulação de ventos, prevê chuvas abaixo da média nas regiões Norte e Nordeste, e mais volumosas no Sul e Sudeste.

Os institutos de meteorologia não descartam, no entanto, a entrada de massas de ar frio e formação de geadas em áreas de maior altitude nas regiões Sul e Sudeste. Conforme prognóstico divulgado pelo Inmet, a queda de temperatura pode provocar dias de friagem nos estados de Mato Grosso, de Rondônia, do Acre e no sul do Amazonas.

El Niño – A chegada do fenômeno foi confirmada este mês pelo Centro de Previsão Climática da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA). A tendência é que o fenômeno atue durante o inverno.

O El Niño é caracterizado pelo aquecimento anormal e persistente da superfície do Oceano Pacífico na região da Linha do Equador, podendo se estender desde a costa da América do Sul até o meio do Pacífico Equatorial.

Durante a influência do fenômeno, a temperatura das águas chega a subir 0,5ºC entre seis meses a dois anos. Um dos efeitos que pode causar no Brasil é elevar o risco de seca no Norte e Nordeste e muita chuva no Sul. (Juarez César/CJ – Foto: Marcelo Camargo/ABR)