Fim do arco-íris

Há tempos escrevi que a administração do prefeito Antônio Aiacyda era pródiga em cometer os mais primários erros quando o assunto era sinalização de solo. Desde que voltou ao cargo, a cidade assistiu complacente a um turbilhão de cores nas faixas de pedestre, como se fosse um arco-íris e no final dele estivesse o pote de ouro, como diz a lenda.
Muitos ficaram com a impressão de que foi comprado um lote de tintas exposto em alguma promoção daquelas ditas ‘imperdíveis’, cuja cor era o que menos interessava. E aí virou um circo. As faixas espalhadas pela cidade eram azul, amarela, vermelha, em retângulos, em quadradinhos e até em ‘jogo da velha’.
Escrevi também sobre o desrespeito às normas do Código Nacional de Trânsito, que determina uma cor padrão para as faixas em todas as cidades e Mairiporã não era exceção.
Nos últimos dias notei que a pintura da sinalização de solo, certamente através de alguma empresa especializada, está sendo feita com as cores pertinentes à legislação, ou seja, faixa de pedestre em branco e preto, e azul em lugares reservados a deficientes.
Finalmente o bom senso é observado na questão do trânsito local. Mas ainda há muito a ser feito, e embora pareça advogar em causa própria, é preciso ampliar o número de vagas para idosos e deficientes. Como está em andamento o serviço de pintura, seria uma oportunidade interessante para essa tarefa. E um recado final ao trânsito: que tal fiscalizar e multar os motoristas mal educados que ocupam indevidamente vagas de deficientes e idosos? Inclusive veículos oficiais, que deveriam ser os primeiros a dar o exemplo.