UMA DAS principais rodovias do País, a Fernão Dias, que liga duas megalópoles, São Paulo e Belo Horizonte, comemora no início de 2019, seis décadas de existência. Foi inaugurada em 1959, pelo então presidente Juscelino Kubitschek, porém inacabada. Totalmente concluída se deu em 1961, com a finalização das obras no treco paulista.
Segundo dados do DER de Minas Gerais, 43% da economia mineira e os milhões de toneladas da produção agrícola passam pela Fernão Dias (BR-381), que tem uma circulação média de mais de 15 mil veículos por dia, entre ônibus, caminhões e automóveis.
Em 1994 foram iniciadas as obras de duplicação dos 562 quilômetros de extensão, que demoraram oito anos para serem concluídas, muito em função das trocas constantes de empreiteiras. Apenas em 2002 o presidente Fernando Henrique Cardoso entregou a duplicação total da rodovia.
Em outubro de 2007 a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) realizou o leilão da Fernão Dias, juntamente com outras rodovias federais, e a Arteris venceu oferecendo as menores tarifas de pedágio. A Arteris e o Governo Federal assinaram no dia 14 de fevereiro de 2008 o contrato de concessão por 25 anos para a gestão e operacionalização da estrada.
Em 1959, pelo sistema antigo de numeração das rodovias federais, em vigor até 1964, era conhecida como BR-55.
