‘Férias’ derrubam número de moções, indicações e requerimentos dos vereadores

A COSTUMEIRA enxurrada de requerimentos, moções e indicações ao final do primeiro semestre na Câmara de Mairiporã ficou muito aquém da produção observada em anos anteriores.

Mas essa queda expressiva tem um motivo nada relevante: os vereadores tiveram dois meses de ‘férias remuneradas’ sem que realizassem sessões, colocando o problema na conta da pandemia do novo coronavírus.

Aquele arsenal de pedidos inócuos, repetidos à exaustão e que raramente são atendidos pelo Poder Executivo, devem registrar aumento agora no segundo semestre, em especial porque ‘suas excelências’ tiveram o pudor e a sensatez de suspender o recesso parlamentar de julho. Nem todos os veadores, pois alguns tentaram pelo menos ‘mais 15 dias de férias’, porém com direito aos salários integrais.

Computando-se os meses de fevereiro, início de março e a retomada só em maio, os vereadores produziram 72 requerimentos, 57 moções e 378 indicações. Será a primeira vez que o ano legislativo se encerrará, em dezembro, sem chegar à casa das 1.000 indicações.