Projeto do Governo do Estado foi enviado à Assembleia Legislativa, que se aprovado vai permitir o pagamento de abono salarial a professores e demais servidores da rede estadual de Educação, como diretores de escola, supervisores de ensino ou coordenadores pedagógicos e dirigentes regionais.
De acordo com a proposta, o valor será proporcional à jornada de trabalho, cujo cálculo levará em conta o tempo de serviço em 2021 e sua frequência.
O teto estipulado é de R$ 16,2 mil, aos professores com carga de 65 horas. No total, o Estado pretende investir R$ 1,55 bilhão para pagar 190 mil profissionais do magistério.
A medida vai cumprir o novo mínimo de 70% de gastos de pessoal, estabelecido pelo Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento para a Educação Básica), em caráter excepcional e transitório. O governo explicou que não se trata de bônus por produtividade, já que não está atrelado a metas e não será incorporado no salários dos próximos anos.
O secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, disse durante a cerimônia em que foi feito o anúncio, que se aprovado pela Assembleia, o pagamento do benefício será concluído até dezembro.