O consumidor mairiporanense tem pago pelo botijão de 13 quilos do gás de cozinha, preços impraticáveis desde o início do ano passado, e tornou-se um desdafio para as famílias de baixa renda. Também levou muitas famílias a improvisar fogões à lenha.
Os preços subiram 29,7% no espaço de um ano, mais de duas vezes a inflação acumulada entre abril de 2021 e abril último, que foi de 12.03%. Em números absolutos, o preço subiu R$ 38,00 em doze meses.
Em abril do ano passado o preço médio do botijão de 13 quilos custava R$ 90,00, e em 2022, também em abril, o valor médio foi para R$ 128,00.
A inflação oficial desde janeiro de 2022 até o final de abril foi de 4,31%. Mas o preço do gás de cozinho já subiu mais de duas vezes esse índice.
É o caso de Jacareí, que teve alta de 9,47% desde o início do ano, quando o botijão custava R$ 98,47.
Em Taubaté, o aumento foi de 7,76% no ano, sendo que custava R$ 96,15 em janeiro. Por sua vez, em São José, o gás de cozinha custava R$ 98,84 em janeiro e agora subiu 7,52%.
Os reajustes anunciados pela Petrobras, às vezes mais de duas vezes no mês, dificultou a compra do produto pelas famílias. E não há indicativo de que haverá a manutenção do preço atual até o final do mês.
As próprias revendas em Mairiporã já registraram queda no consumo do gás. (Wagner Azevedo – Foto: Reprodução)