DECORRIDOS seis meses do primeiro ano da atual legislatura, os vereadores apresentaram apenas 6 projetos sociais, todos de baixo impacto social, ou seja, classificados como ‘perfumaria’.
Dois foram de denominações (de prédio que abriga órgão público e de rua), um que inclui no calendário oficial da cidade a ‘corrida de carrinho de rolimã’ e outro sobre a criação da ‘rua sem lixo’ e dois de concessão de honrarias.
Em análise mais cuidadosa, conclui-se que não são matérias que digam respeito aos interesses da maioria da coletividade mairiporanense, mas atendem aos interesses pessoais de seus autores.
Dos treze parlamentares, cinco foram os autores desses projetos: dois de Chinão Ruiz (nome de prédio e carrinho de rolimã no calendário oficial), um de Gusto (denominação de rua), um de Valdeci América (criação da rua sem lixo) e dois de Nil Dantas (concessão de título de cidadania e de diploma e medalha).
A superficialidade com que os vereadores tratam o modo de legislar é espantosa. Assuntos de interesse da sociedade são deixados de lado e temas que necessitam de discussão e aprovação não constam da pauta de prioridades.