Em seis anos, o trânsito de Mairiporã ganhou mais de 10 mil novos veículos. Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito, foram 127.684 unidades emplacadas de fevereiro de 2013 a fevereiro último.
A cidade possui um veículo para cada 1,8 habitante, considerando a estimativa populacional de 98.374 pessoas vivendo na cidade, de acordo com estimativa do IBGE. Tantos carros e motos circulando em meio a um sistema viário já bastante saturado, em algumas regiões gera uma equação cada vez mais difícil de ser solucionada.
Hoje, as principais artérias viárias da cidade não conseguem dar vazão ao fluxo de veículos de maneira adequada nos horários de pico. E, à medida que as condições de tráfego vão se agravando, tornam-se cada vez mais limitadas as medidas para desafogar os gargalos de uma cidade como Mairiporã, que não cresceu de maneira planejada e tem uma malha viária diminuta.
Os projetos de mobilidade urbana são antigos, dimensionados para um fluxo completamente diferente do que se tem hoje. Além da frota de Mairiporã, é estimado que o trânsito receba, todos os dias, mais 9% desse total, que corresponde a veículos de pessoas que não moram na cidade, mas usam as principais vias da cidade para acessar a rodovia Fernão Dias e o Rodoanel Oeste de SãoPaulo.
Em fevereiro de 2013 Bragança possuía 41.760 veículos, dos quais 25.332 eram automóveis e 6.797 motocicletas, para uma população de 88.883. À época a relação era de 2,2 veículos por habitante. A população em 2019 é de 98.374, para uma frota de 52.196 veículos, com 32.220 automóveis e 8.095 motocicletas. A relação é de 1,8 veículo por habitante.