Em 6 dias choveu o previsto para o mês

A CHUVA continua provocando estragos e gerando transtornos em Mairiporã. Apesar de ser um fenômeno essencial, vários bairros sofreram alagamentos com o excesso de água e em outros houve queda de árvores e falta de energia elétrica.
A precipitação pluviométrica em fevereiro trouxe impactos em diferentes pontos da cidade, dentre eles o centro, que ficou debaixo d’água na parte baixa, que há anos sofre com esse problema e que a Prefeitura não soluciona. Isso vem de décadas.
Nos primeiros seis dias choveu 106,8 mm, que é a média esperada para todo o mês. Ainda faltando 23 dias, e com as previsões dos institutos de meteorologia, esse índice pode bater a média histórica.
As ruas da parte baixa da cidade e as que dão acesso a alguns bairros da periferia ficaram intransitáveis devido ao volume de água acumulada. Estabelecimentos comerciais e residências foram invadidos pelas águas e a normalidade só voltou após as águas baixarem o nível. Como sempre, bocas de lobo foram insuficientes para dar vazão às águas.
Segundo o Instituto Climatempo, fevereiro está mais chuvoso que janeiro. Até o momento, choveu 106,8 mm, ou seja, praticamente a metade da média histórica, de 203,4 mm. Em janeiro, Mairiporã registrou, em 31 dias, 199,2 mm de chuva.
Alerta – A previsão do Instituto Climatempo é que neste sábado chova até 8 mm, no domingo também 8 mm e na segunda-feira o triplo, 25 mm, com ventos intensos de 60 a 100 km/h.
Quadro que requer atenção na cidade, pois a Defesa Civil do Estado alerta para o risco de corte de energia elétrica, queda de galhos e de árvores, alagamentos e descargas elétricas.