OS ELEITORES da chamada ‘terceira idade’ em Mairiporã registraram nos últimos 8 anos um crescimento de 57,6%, segundo levantamento realizado pela reportagem com base nos números disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ainda de acordo com os números desse extrato do eleitorado, cujo comparecimento às urnas é opcional, o aumento foi cinco vezes superior às outras faixas etárias, que em igual período cresceu apenas 9,8%.
No pleito de 2010, também para escolha de presidente da República, governadores, senadores e deputados, o colégio eleitoral da cidade contava com 52.143 pessoas, das quais 6.771 tinham sessenta anos ou mais (13% do total) Para as eleições deste ano esse segmento conta com 10.707 eleitores aptos a votar, que representam 17,6% do total de 60.521 inscritos, dados referentes a fevereiro último.
Faixas – Na faixa etária com idades entre 60 e 69 anos concentra-se a maioria, com 6.521 eleitores; de 70 a 79 anos, o total chega a 3.012, e os que têm mais de 79 anos somam 1.174. Nas eleições de 2010 as mulheres eram maioria por apenas uma eleitora (3.386 contra 3.385). Este ano a diferença aumentou um pouco: elas são 5.437 e os homens 5.237.
Escalada – Os dados do TSE confirmam ainda que boa parcela dos eleitores que chega à ‘terceira idade’ deixa de votar, o que explica o aumento das abstenções verificadas nas últimas três eleições: em 2012, 2014 e 2016.
Segundo alguns cientistas políticos, esse fato tem impacto direto na representatividade, seja na Assembleia Legislativa ou na Câmara de Vereadores. Mas ponderam que esse não é o único fator a determinar a ausências nas urnas.
O histórico se repete nas cidades da região, que teria condições de eleger três deputados estaduais e outros dois federais. Mas também ponderam que esse não é o único