O Governo do Estado de São Paulo anunciou o novo plano de expansão do PEI (Programa de Ensino Integral), que busca alcançar 3 mil unidades escolares até o ano que vem. A medida vai beneficiar cerca de 1,4 milhão de alunos em toda a rede.
A proposta de expansão foi iniciada já no atual ano letivo, com projeto de expansão para mais de 950 unidades. Atualmente são 264 escolas (18,5%) de anos iniciais (1° ao 5°ano), 1.587 (42,6%) de anos finais (6° ao 9°ano) e 1.576 (43,1%) de ensino médio. O programa é ofertado em dois formatos: 7h e 9h. No primeiro, as escolas oferecem dois turnos – das 7h às 14h e das 14h15 às 21h15. No segundo, as aulas ocorrem entre 7h e 16h.
A previsão é que o avanço do PEI comece ainda no segundo semestre de 2022. O objetivo da pasta é confirmar mais 100 escolas, passando para 2.150 no total. Para 2023, a previsão é que as 3 mil escolas do PEI atendam 494 cidades, ou seja, 76,5% dos municípios do Estado.
Mairiporã – Inicialmente o município tinha apenas uma unidade escolar que ofertava o ensino integral. Tempos depois uma outra aderiu e hoje já são três: Escola Arthur Weingrill (Jardim Fernão Dias), que possui 325 alunos; a Escola José Roberto Melchior (Vila da Sabesp), com 578 estudantes e a Escola Prof. Carlos Augusto de Pádua Fleury (Terra Preta), com tem 437 alunos.
Sobre a possibilidade de mais alguma escola de Mairiporã contar com ensino integral a partir do ano que vem, não há informação.
Dez anos – Presente na rede estadual desde 2012, o programa promove práticas variadas, como Tutoria, Nivelamento, Protagonismo Juvenil com Clubes Juvenis e Líderes de Turma, e componentes curriculares específicos, como Orientação de Estudos e Práticas Experimentais, que potencializam a formação integral do estudante a partir do Projeto de Vida individual. Além disso, permite o planejamento, desenvolvimento e acompanhamento das ações pedagógicas, de maneira estruturada.
O processo de adesão para 2023 permanece aberto, e o ingresso de novas escolas PEI é definido a partir de uma análise técnica e da priorização das unidades maiores e mais vulneráveis. (Lúcia Helena/CJ – Foto: GSP)