Como percebemos, a cada eleição, a educação é prioridade, sempre foi e será nos palanques eleitorais. Entretanto, as prioridades de um governo estão corroboradas nos valores orçamentários para elas disponibilizados.
Inevitável constatar que a Educação, neste ano de 2022, está no prejuízo diante dos sucessivos cortes orçamentários que vem sendo efetivados pelo MEC, notadamente, nas instituições e universidades federais. Cabe destacar que as instituições federais, bem como as universidades federais, entregam aos seus alunos um ensino de alta qualidade.
Dos R$ 1,6 bilhão cortados pelo MEC do orçamento da Educação no último mês de junho, perto de R$ 440 milhões foram retirados das universidades e institutos federais. Outros R$ 328,5 milhões foram bloqueados causando instabilidades diante da possibilidade de cortes de eletricidade, falta de insumos consumidos no cotidiano das instituições, entre outros desconfortos.
Entretanto, com a pressão social, notadamente, pelas mídias, as verbas foram liberadas no último mês de outubro.
Recentemente, no mês de novembro, essas instituições e universidades federais foram novamente impactadas com novo bloqueio de R$ 366 milhões de reais. Mesmo diante dessas instabilidades, as instituições federais continuam empenhadas em manter a qualidade do ensino ofertado aos seus alunos.
Anualmente as universidades federais são avaliadas pelo SINAES-Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, que visa analisar as instituições, os cursos e desempenho dos estudantes avaliando aspectos do ensino, pesquisa, extensão, responsabilidade social, gestão da instituição e corpo docente.
O desempenho dos estudantes são avaliados especificamente pelo ENADE- Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, uma prova que faz parte do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).
As instituições e as universidades federais necessitam de estabilidade orçamentária para continuar garantindo aos nossos estudantes tais serviços.
Essio Minozzi Jr. licenciado em Matemática e Pedagogia, Pós-Graduado em Gestão Educacional – UNICAMP e Ciências e Técnicas de Governo – FUNDAP, foi vereador e secretário da Educação de Mairiporã.
