Economia do horário de verão abasteceria Mairiporã por 123 dias

A ECONOMIA de energia elétrica nos 126 dias do horário de verão, que se encerrou na semana passada, seria suficiente para abastecer Mairiporã no período de 123 dias. A comparação se refere ao padrão de consumo verificado em todas as cidades da região.
No horário de verão, o consumo de pico das residências e da iluminação pública deixa de coincidir com o da indústria. Nas contas, é possível obter reduções de valor caso haja aproveitamento da luz natural por mais tempo.
Segundo os que defendem o horário de verão, com o adiamento dos relógios em uma hora, as cargas das residências e de iluminação pública passam a operar após as 19h, quando o consumo industrial já está reduzindo.
Segundo as distribuidoras de energia, medidas simples ajudam a manter o consumo energético mais baixo. As altas temperaturas, por exemplo, permitem os banhos frios. Os aparelhos de ar-condicionado, vilões da conta de luz no verão, podem ser mantidos nas funções econômicas ou com timer de desligamento noturno. Quem viaja deve tirar da tomada os aparelhos eletrônicos que ficam na função stand-by, como televisores e micro-ondas.
Menor – No ano passado, o presidente Michel Temer ameaçou suspender o horário de verão, que vigora no País desde 1985. Depois, manteve o período especial, mas atendeu a um pedido da Justiça Eleitoral para que o adiantamento dos relógios este ano comece mais tarde, para não coincidir com o segundo turno das eleições gerais. Com isso, os relógios serão adiantados no dia 4 de novembro.
Adotam esse sistema os Estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, além do Distrito Federal.