Economia desacelera e a cidade patina feio na geração de emprego formal em maio

MAIRIPORÃ voltou a oscilar negativamente na geração de emprego formal (com carteira assinada) em maio, depois de apresentar saldo positivo, ainda que diminuto (apenas 4 vagas), em abril. No mês passado o mercado de trabalho foi o pior registrado no ano, com o fechamento de 46 postos, resultado da contratação de 338 pessoas e da demissão de 384.
Os dados foram divulgados anteontem pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho. O saldo no ano, positivo em 12 vagas em abril, ficou negativo em maio com 30 postos fechados.
Na comparação com o mesmo período (janeiro a maio) do ano passado, o resultado é ainda pior: naquela oportunidade o mercado de trabalho de Mairiporã tinha saldo positivo de 144 empregos.
A desaceleração no emprego formal é preocupante para o setor produtivo, segundo o presidente em exercício da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, ouvido pela reportagem. “Os cenários político e econômico são de incertezas. Aliado a isso temos problemas no câmbio, empresas em dificuldade de acesso ao capital de giro e taxa de crescimento do PIB menor. Tudo isso reflete no emprego”, assinalou.
Setores – Nenhum dos principais setores da economia local oscilou positivamente em maio. Todos fecharam vagas: a Indústria de Transformação dispensou 14 trabalhadores, a Construção Civil outros 9, o Comércio 13, Serviços 1 e a Agropecuária mais 6.
Nos primeiros cinco meses do ano só a Indústria e o setor de Serviços mantém estoques positivos no número de vagas.
Na região as demais cidades (Caieiras, Cajamar, Francisco Morato e Franco da Rocha) fecharam maio com saldo positivo na geração de emprego formal.