Duas décadas do Correio Juquery

Você que tem em mãos esta edição impressa, trate de guardar! Bem dobradinho, coloque na pasta e se possível em um plástico. Terá guardado a edição que marca a comemoração dos 20 anos deste periódico, que mantém aquele charme de folhear o jornal no banco da praça. Falta pouco para que atinja o número 1.000, no dia próximo dia 29 de março. Publicações que acrescentam ingredientes interessantes e importantes, de forma que a história do jornal vai se misturando à história da cidade.

Talvez você seja daqueles que retiram o seu exemplar no Vila Ipanema, Padaria do Italiano, nas bancas ou então no comércio de Terra Preta. Seja como for, para quem gosta, sabe do que estou falando. A gente fica ansioso para ler o jornal toda semana!

Os destaques da capa, caderno geral, caderno de política, caderno de opinião e claro, a publicidade, completam as edições, pois afinal quem não aparece não é lembrado. Sem contar o editorial, com uma linguagem jornalística de credibilidade e sempre bem informado.

Aliás, está bastante enganado quem acha que já não se lê jornal. Não apenas os milhares impressos são entregues nos finais de semana, como também os bons números do google analytics demonstram uma audiência de respeito e com certeza o Correio Juquery chegou à fase adulta atingindo uma merecida relevância não apenas por aqui, mas nas cidades vizinhas e até nos lugares mais distantes.

No último ano, atingiu a marca impressionante de 361.972 visitas no site. Eu mesmo, me sinto famoso por isso, sendo reconhecido e recebendo vários feedbacks a respeito dos artigos que escrevo. Uma grande honra ver meus escritos, tantas vezes despretensiosos, chegarem a milhares de leitores.

Estamos às portas de um período eleitoral e, como a disputa é local, o jornal traz sempre umas quentinhas para que possamos acompanhar. Lembro que em 2020 o Correio Juquery publicou o resultado que se confirmou exato das eleições na cidade, com uma pesquisa certeira. Foi um marco jornalístico que firmou ainda mais a credibilidade editorial e o compromisso com a verdade, que sempre foram suas marcas.

Parabenizo e agradeço a toda equipe que tornou longeva a existência e manutenção deste que sem dúvida é um dos meios de comunicação que continua sendo importante e respeitado. Gratidão também aos diretores Wagner Azevedo e Marcos Borges pela generosidade com este simples professor e pela expertise na condução deste desafio.

Fico realizado pela oportunidade que me foi oferecida de compor o seleto grupo de colunistas, junto aos mestres Gaudêncio Torquato, Éssio Minozzi Júnior e tantos outros, que ao longo de duas décadas estiveram como colaboradores, casos de Rafael Fernandes e Delfim Netto.

A minha edição vai ficar guardadinha, para que um dia alguém, em algum lugar possa ler e dizer: “eu me lembro dele”. Se não sentir orgulho, ao menos que não seja indiferença.

Parabéns Correio e que perdure por muitas décadas!

 

 

Luís Alberto de Moraes – @luis.alb – Autor do livro “Costurando o Tempo – dos Caminhos que Passei”