DURANTE a 15ª Jornadas Regionais do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp), realizada em Campinas, no último dia 11, foram divulgadas estatísticas sobre matrículas em cursos nas faculdades das Regiões de Governo de Bragança Paulista, Campinas, Jundiaí, Limeira, Piracicaba, Rio Claro e São João de Boa Vista. O evento, anual, é voltado para mantenedores, gestores e profissionais, educadores, coordenadores, docentes e pesquisadores, e os dados referem-se a 2017. Das sete instituições de ensino superior da Região Bragantina, quatro são privadas e três são públicas. São oferecidos 80 cursos presenciais e o curso de Direito lidera o ranking, com 1.636 matrículas, seguido por Administração (1.211), Engenharia Civil (1.138), Medicina (783) e Pedagogia (677). Naquele ano a região registrou 9.608 matrículas na modalidade presencial.
Na modalidade EAD (Educação a Distância), os mais procurados foram Pedagogia (1.531), Administração (383), Empreendedorismo (358), Ciências Contábeis (260) e Serviço Social (214). A modalidade teve 4.102 matriculados.
Já o curso de Medicina foi líder nas buscas online na Região Bragantina, por quatro anos consecutivos, seguido por Direito e Psicologia. Quando se trata de evasão, 25,7% dos estudantes da rede particular acabam ficando pelo caminho, ante 18,4% da rede pública. Na modalidade EAD a evasão é de 40% dos alunos na rede privada e 14,8% da rede pública. A procedência do aluno do Ensino Superior privado no País é predominantemente de ensino médio público (67,9%) e 32,1% de colégios particulares. No ensino EAD, 80,3% dos alunos fizeram ensino médio em escola pública e 19,7% em particular. Nas instituições públicas de Ensino Superior a realidade se divide: 59,7% vem de escolas públicas e 40,3% de colégios particulares. No Ensino a Distância, 71,1% estudaram em escolas públicas e 28,9% nas particulares.
O estudo trouxe ainda o perfil do aluno que prestou o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) em 2017: 57% eram feminino, 75% de até 24 anos, 80% estudaram em escola pública, 89% eram solteiros, 81% tem renda familiar até 3 salários mínimos, 66% tem acesso à internet em casa, 29% trabalham e 60% consideram relevante ou muito relevante ingressar na educação superior privada. Outros 70% consideram relevante participar do Fies.