O DESEMPREGO tem afetado de modo direto o consumo das famílias brasileiras, que segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ficou estagnado no segundo trimestre (abril a junho). Apenas 0,1% de alta nas compras resultou no encolhimento do comércio em 0,3% no período, embora determinados serviços tivessem ajudado a manter o PIB (Produto Interno Bruto) em patamar positivo.
Avanços foram registrados somente nos setores financeiro, comunicação e imobiliário. A greve dos caminhoneiros, segundo o IBGE, aliada à alta do dólar e a pisada de freio do consumidor, deixaram o consumo praticamente parado, o que também impactou negativamente o mercado de trabalho, que manteve a marca de 13 milhões de pessoas desempregadas.
Para os economistas, a conjuntura desfavorável, principalmente no cenário eleitoral, impede a reação mais forte do emprego. Vão além, afirmam que a soma do consumo dos brasileiros com os investimentos ativos fixos (público e privado) é a princípio o fator preponderante por detrás da lenta expansão nos dois primeiros trimestres de 2018.