Demora nas agências bancárias

A falta de iniciativa (ou seria vontade?) da Prefeitura em fiscalizar as agências bancárias que não cumprem lei aprovada pela Câmara e sancionada pelo atual prefeito logo no início de seu primeiro mandato, de limitar a espera de atendimento as clientes em 15 minutos, contribui de forma a incentivar que a prática de penalizar correntistas ou usuários siga com a certeza de que não haverá punibilidade.
Enquanto a Prefeitura finge não ver, os bancos fingem não prejudicar as pessoas e não cumprem o tempo estipulado. Desde que a lei entrou em vigor nada foi feito no sentido de minorar o problema.
Todos sabem que a demora no atendimento gera consequências negativas ao consumidor, especialmente nas agências com maior movimento, o que sempre ocorre na hora do almoço, quando o cidadão tem um tempinho disponível para ir ao banco. A demora impõe perda de horário ou adiamento de compromissos.
Outro ponto questionado é o número de caixas para atendimento. Os bancos têm pelo menos cinco destinados ao público, mas diariamente, com ênfase no horário de pico, não tem mais que dois funcionando, o que é inadmissível.
O problema também se estende aos terminais eletrônicos. Não raro a metade desses caixas está quebrada. E aqui é bom lembrar que muitos clientes não se sentem seguros para fazer suas operações através desse sistema. A tudo isso some o preço de alguns serviços, como Teds e Docs, que chegam a custar em torno de dez reais se o usuário optar pelo internet banking.
Enquanto a Prefeitura não enquadrar as agências na lei dos 15 minutos, o atendimento vai continuar precário com tendência a piorar, pois há elevação na procura pelos serviços bancários.
Agilidade no atendimento significa adequar os bancos à lei.