Reconhecer vitórias e perdas é inerente ao ser humano. Mas nem todos pensam assim. Por isso, parabenizo o candidato a prefeito eleito no último domingo, assim como o resultado saído das urnas.
Em um dos meus comentários neste espaço, no decorrer deste ano, escrevi sobre uma questão que há muitos anos é alvo de debates: ‘quem é pior: o político ou o eleitor’? Com os resultados desta eleição confirmei minha dúvida em razão de não entender e muito menos compreender o eleitorado de Mairiporã.
Há um clico incompreensível na cidade quando o assunto são seus governantes. Caminhamos quatro anos e recuamos oito. Praticamente foi isso o que assistimos nos últimos vinte anos. Poucos dos que tiveram assento como gestores públicos, sabem realmente do assunto. E boa parcela da sociedade é punida por isso. Na verdade, a maioria dela, porém só descobrem isso quatro anos mais tarde. O que resulta disso tudo é um atraso latente no desenvolvimento do município, que a esta altura, é o quarto colocado na região quando confrontado com números das demais cidades.
Na gestão do atual prefeito, dr. Márcio Pampuri, a cidade conquistou uma série de benefícios que administrações anteriores não realizaram e, se sonharam fazê-la, deixaram-na na gaveta.
Apenas para relembrar as ações importantes do dr. Márcio, podemos citar a construção do novo hospital; a renovação do contrato com a Sabesp, que reinava por aqui sem qualquer compromisso colocado no papel, ou seja, preto no branco; a construção do parque linear (os políticos não cansam de repetir que esta cidade tem votação turística?), então, o parque não só embelezou a cidade, como a tornará mais atrativa economicamente falando; a construção de 1.100 apartamentos do Programa Minha Casa Minha Vida e outras mais. Isso tudo deu uma repaginada em Mairiporã, que passou a imagem de uma cidade promissora e com visão de futuro.
E não me venham com aquela conversa de gente ignorante que atribui as obras à dinheiro do Estado e também da esfera da União. Ora, o vencedor de agora, durante oito anos, poderia ter feito tudo o que está relatado acima, e não fez absolutamente nada. E foi numa época em que o dinheiro para as prefeituras jorravam com a mesma intensidade do que se viu no governo do ex-presidente Lula.
Com o retorno do prefeito eleito vamos ter a estagnação do desenvolvimento, além, claro, de obras de vulto nos padrões da igreja da praça do Rosário.
Infelizmente vamos retroceder no tempo, o que é de se lamentar.