Bebida preferida do brasileiro, a cerveja viu seu preço aumentar nos últimos dois meses. Dois fatores contribuíram para isso: a Copa do Mundo do Catar (o Brasil já foi eliminado) e as festas de final de ano.
No caso da Copa, não foi só a cerveja que aumentou: também a carne, a linguiça, o pão de alho e o carvão, ingredientes para um bom e sempre bem-vindo churrasco.
A procura por cerveja aumentou nos supermercados, nos bares, restaurantes e depósitos de bebidas. Mesmo com o preço mais caro. Segundo levantamento da reportagem, a bebida acumula aumento pelo terceiro mês consecutivo, e assim mesmo registrou alta nas vendas. Nos supermercados pesquisados, uma garrafa de 600 ml no final de novembro custava em média entre R$ 6,89 e R$ 7,10. Já a cerveja em lata, a mais consumida, tinha preços médios de R$ 2,50 (pilsen) e entre R$ 3,20 a R$ 4,00 (puro malte).
Segundo os gerentes ouvidos, o consumidor não vai pagar mais pelo produto nas próximas semanas, poir os valores devem se manter. Como toda regra tem exceção, isso muda se um novo reajuste for repassado. Mas a tendência é que os preços continuem como estão.
A cerveja, no entanto, não está sozinha no pacote de aumentos. Os refrigerantes também ficaram mais caros, em especial guaranás e os à base de cola. (Da Reportagem – Foto: Ambev)