NA RUA Azis Ouchana, na Vila Sabesp, funciona a Cooperativa de Trabalho e Produção de Recicláveis de Mairiporã, a Cooprema. Embora já exista há algum tempo, funcionou inicialmente no distrito de Terra Preta, em junho de 2016. Tempos depois migrou para o seu atual endereço, em um galpão mantido pela prefeitura, por meio de convênio firmado com a Secretaria de Meio Ambiente.
A iniciativa é parte do Programa de Coleta Seletiva de Resíduos Recicláveis (PCSR), que visa cumprir as metas do Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos e fomentar a “formação de cooperativas de produção, de modo a promover e incentivar a educação ambiental e a a defesa do meio ambiente através da coleta seletiva e da comercialização adequada dos resíduos recicláveis”.
Hoje a Cooprema conta com 11 cooperados e mais de 30 pontos de coleta seletiva espalhados pela cidade, como escolas, condomínios e fábricas, além de atender aos chamados para retirada de material reciclável. A cooperativa seleciona mensalmente cerca de 25 toneladas de material.
Além da Prefeitura, o apoio do poder público também se faz presente pela doação de um caminhão de pequeno porte para coleta, contentores (caçambas de lixo), empilhadeira manual e uma prensa hidráulica, obtidas pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos – FEHIDRO.
A Cooprema coleta e seleciona para reciclagem um variada gama de materiais, como papéis (jornais, revistas, cadernos, papel de embrulho, embalagens Tetra Pak, caixas de papel e papelão), plásticos (garrafas PET, brinquedos, potes e frascos de produtos de limpeza), metais (latas de alumínio e aço, pregos, parafusos, produtos de ferro, zinco e cobre), vidros diversos, além de outros, como óleo de cozinha, pilhas e baterias, CDs, fitas VHS, chapas de raios-x, isopor e eletroeletrônicos em geral.
Segundo a coordenadora Solange Lima Moreira, as crianças tem tido um papel importante no cuidado com o meio ambiente ao influenciar a família, levando para casa o que aprende na escola. “Ensinando as crianças, reciclagem não vai mais pro aterro, aposto que até cobram os pais”, diz ela.
Os cuidados com a separação do material reciclável são fundamentais porque segundo Solange, às vezes encontram junto com os recicláveis lixo comum, o lixo de banheiro e até mesmo fezes de cachorro e máscaras para proteção contra a covid-19. Além disso, deixa o alerta para o perigo de lidar com materiais cortantes ou contaminantes, manuseados pelos cooperados na esteira de separação, “o vidro é bom sempre estar enrolado [com papel], se estiver quebrado, colocar dentro de uma caixinha de leite”.
Qualquer informação sobre lixo reciclável pode ser obtida pelo telefone 97432-3078. (Com Assessoria de Imprensa da Prefeituira)
Legenda: 11 cooperados trabalham na seleção de materiais recicláveis
Crédito: Divulgação