Convenções vão definir os nomes na disputa pelo Palácio Tibiriçá

AO MENOS 4 partidos pretendem lançar um nome ou possuem pré-candidatos a prefeito de Mairiporã. Só que a decisão final quanto aos nomes que vão aparecer nas urnas só será definida nas convenções municipais, previstas para o período entre 20 de julho e 5 de agosto, que podem ser feitas remotamente, segundo determinação do Superior Tribunal Eleitoral (TSE).

Até lá o que vai existir são acertos entre dirigentes partidários e alianças com interferência dos diretórios em nível nacional, o que nem sempre é aceito pelos partidos nos municípios.

Em Mairiporã o PSDB, que viu o atual prefeito trocar de sigla, depois de desacerto político com o governador eleito, vai lançar o ex-vereador Aladim, o mais votado na história da cidade. O político, que disputou a Prefeitura em 2016 e as eleições de 2018 como candidato a deputado, agregou à sua pré-candidatura vários partidos, cujo anúncio oficial só será feito após as convenções. O lançamento do nome de Aladim, segundo o partido, foi referendado pelo PSDB estadual.

Mais novo integrante do PSD, o atual prefeito, Antônio Aiacyda, se viu obrigado a deixar o PSDB, onde era filiado desde 2000, quando optou por apoiar o então governador Márcio França à reeleição, em detrimento ao tucano João Dória, que acabou eleito. Sem condições de permanecer na sigla, optou pela saída e vai tentar o quarto mandato pelos socialistas. Também não anunciou quais outros partidos vão lhe dar apoio.

O nome novo na disputa é o do Major Paulo Sérgio, que se lança na disputa pelo Patriotas. Faltam maiores detalhes acerca dos partidos que vão apoiá-lo, mas no mínimo dois deverão ser anunciados antes mesmo das convenções.

O Partido dos Trabalhadores (PT) não fez nenhum anúncio formal, mas um antigo militante, Paulo de Tarso de Oliveira Corte, deve ser o nome que será submetido aos eleitores.

Esse é o cenário de momento na cidade e dificilmente, segundo conversas de bastidores, outros nomes vão surgir na busca pelo Palácio Tibiriçá.

A disputa pelas 13 cadeiras da Câmara Municipal deverá ser a mais acirrada da história da cidade, segundo analistas. O fim das coligações partidárias contribui para um novo momento na busca por uma vaga no Legislativo.

Partidos que apresentarem chapas completas (20 nomes, dos quais 6 mulheres) são os que reúnem maiores chances. Dos atuais vereadores, pelo menos 12 vão tentar a reeleição e 1 pode vir a ser candidato a vice-prefeito.