Estimativa divulgada esta semana pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta que o comércio varejista deverá contratar menos trabalhadores temporários neste Natal, cerca de 20% menos na comparação com o mesmo período do ano passado.
A expectativa é que pouco mais de 70 mil trabalhadores sejam admitidos para atuar nas vendas de fim de ano. No mesmo intervalo de tempo, em 2019, o total de contratados foi de 88 mil. Segundo a CNC, vai ser a menor geração de vagas dos últimos cinco anos. A oportunidade de emprego deverá estar concentrada nos meses de novembro e dezembro.
A CNC diz ter levado em conta, para os cálculos, os dados de admissões e desligamentos no comércio varejista do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).
O maior número de vagas estará concentrado nas lojas de vestuário e calçados, artigos de uso pessoal e doméstico e em supermercados. Os três segmentos devem absorver 82% das vagas temporária oferecidas.
A Confederação estimou ainda que o salário médio de admissão deve girar em torno de R$ 1.319, ou seja, quase 5% a mais que no período natalino do ano passado, em termos nominais (sem descontar a inflação do período). O maior salário aos novos contratados deve ser pago por lojas especializadas na venda de produtos de informática e comunicação (R$ 1.618) e as de artigos farmacêuticos, perfumarias e cosméticos (R$ 1.602).
Nas lojas, a maioria das ocupações serão para vendedores, operadores de caixa, atendentes, repositores de mercadorias e embaladores de produtos.
Ainda de acordo com a entidade, a expectativa do setor varejista é movimentar R$ 37,5 bilhões no cômputo de janeiro a dezembro.
