A COVID-19 ainda vai continuar impactando a economia até o final de dezembro. Nem mesmo a principal data de vendas do ano, o Natal, deve escapar das consequências.
A reportagem do Correio conversou com diferentes segmentos do comércio mairiporanense e a estimativa inicial é que a pandemia deve ser um dos fatores a reduzir a contratação de temporários em até 25%. Na opinião da maioria, o momento atípico levou os lojistas a atrasar as contratações provisórias, que só devem começar na segunda quinzena de novembro.
Não há uma estimativa quanto ao número de postos de trabalho temporários que será oferecido, mas certamente ficará bem longe das 100 vagas abertas no ano passado, a maioria de vendedores para lojas de eletroeletrônicos, calçados e vestuário. Em 2019, neste mesmo período, as contratações já estavam em fase final.
Para os comerciantes, os sinais não são nada animadores e retardar as contratações é uma estratégia de sentir se haverá reação do consumidor na Black Friday (que será no dia 27 de novembro), considerada um termômetro para as vendas natalinas.
Aspectos – Antes das contratações, ainda de acordo com os lojistas, três aspectos serão levados em consideração: 1) não há indicativo de que haverá explosão nas vendas; 2) o endividamento das pessoas, o que os obriga a reduzir custos e 3) cuidado no volume de atendimento para atender os protocolos da Saúde e evitar aglomerações.
Sobre a efetivação dos temporários, os comerciantes avaliam que não há espaço para absorver parte deles no ano que vem. Segundo disseram à reportagem, ‘só vão efetivar o funcionário se ele foi excepcional’.
Uma dica importante, também por conta da pandemia, é que o consumidor abandone o velho hábito de deixar as compras para a última hora. Ir às lojas antes da semana do Natal pode evitar uma série de problemas.