O consumo da população mairiporanense, conforme reportagem publicada na semana passada pelo Correio Juquery, vai desacelerar este ano, com crescimento menor na comparação com aquele registrado no ano passado.
Dentre os fatores que levam a essa queda, destacam-se o endividamento da população, os juros altos e a inflação, que impõem um ritmo menor de gastos privados.
Segundo pesquisa divulgada pelo IPC Maps 2023, o potencial de consumo dos mairiporanenses até dezembro será de R$ 3.756.183.994,00, o que equivale a uma alta de 17,7% em relação a 2022, quando a projeção apontou R$ 3.094.047.763,00. Naquele ano o aumento foi maior, 21,8% na comparação com 2021.
Habitação – O estudo do IPC Maps leva em conta dados oficiais como Produto Interno Bruto (PIB), população e renda das famílias, e projeta gastos com alimentação, despesas médicas, com transporte, vestuário e habitação, entre outros.
Em Mairiporã, o item habitação é o que mais irá comprometer a renda das famílias. Ele engloba despesas com aluguel, luz, água, gás, telefone, internet, TV a cabo e pequenos reparos.
Durante todo este ano, a estimativa nessa área é de R$ 967 milhões, cerca de 25,6% do total.
Economia – Outro dado importante é que Mairiporã praticamente não aumentou o volume de empresas. Apenas recupera agora o que tinha em 2021, mesmo aquele sendo um ano em que houve um agravamento nos casos de Covid. Há dois anos a cidade contabilizava 10.033 CNPJs, dos quais 5.431 ligados a Serviços, 2.500 ao comércio e 1.954 à indústria.
Em 2022 houve recuo de 3,3% e o total de empresas no ano foi de 9.706. Nos números projetados para 2023 o montante apenas volta ao patamar de 2021, com 10.266 empresas. (Da Reportagem)