A VIDA volta aos poucos ao normal, porém a economia ainda vai se ressentir por um bom tempo da queda nos negócios por conta do novo coronavírus.
Mesmo com promoções e facilidades de pagamento, em busca de minimizar os prejuízos, lojistas verificam que o foco das compras dos consumidores foi direcionado para outras prioridades, o que leva à aquisição de itens de primeira necessidade, como alimentos e produtos de higiene.
Durante o mês de setembro a reportagem do Correio fez um levantamento sobre o comportamento do consumidor, e constatou que 69,8% dos entrevistados escolheram a compra de itens básicos, enquanto 30,2% destinaram recursos entre lojas de roupas, calçados, eletrodomésticos e eletroeletrônicos e farmácia.
João Clóvis Camargo Mendonça, economista que reside em Mairiporã, ouvido pela reportagem, destacou que esses percentuais dão a exata dimensão das dificuldades enfrentadas por vários setores da economia local e do pouco dinheiro em poder da população. Segundo ele, os números representam uma realidade em que a população sofre com o aumento do desemprego, queda da renda familiar, reajuste de preços, e isso leva a priorizar itens básicos.
Menor – O levantamento também revelou que o comportamento do consumidor durante a pandemia vai impactar o faturamento do comércio varejista em 2020.
Estudo da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio), o setor já enfrentava queda de faturamento na comparação com o ano passado.
Mesmo com esse cenário de incertezas, o comércio de bens duráveis (eletroeletrônicos e eletrodomésticos) acredita em retomada das vendas, Mairiporã, mesmo que em menor escala.
A previsão da Fecomercio é de queda em torno de 7% nas vendas este ano, e que as lojas de vestuário e calçados serão as mais prejudicadas, o que também deve se refletir na cidade.
O levantamentoi também mostrou a frequência de compra dos consumidores em Mairiporã durante a pandemia. Disseram ter feito compras semanalmente cerca de 61% do entrevistados, enquanto 39% o fizeram a cada 30 dias.
Legenda:
Apesar do preço nas alturas, arroz ainda é o item básico mais procurado
Crédito:
Divulgação
