Como funciona o aplicativo e-título, lançado pelo TSE

HÁ POUCO mais de três meses para o primeiro turno das eleições no país, em 7 de outubro, muitas pessoas têm dúvidas sobre o aplicativo e-título, lançado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em dezembro do ano passado. A iniciativa que será adotada em todo o país, permitirá aos eleitores acessarem uma via digital do título eleitoral por meio do seu smartphone ou tablet.
Todos os cidadãos podem utilizar o aplicativo, desde que não haja nenhuma pendência com a Justiça Eleitoral. A principal função e vantagem do aplicativo é a dispensabilidade de portar o título de eleitor (documento físico) ao exercer o papel principal como cidadão do Estado Democrático de Direito.
No caso da utilização da tecnologia por quem já fez a biometria, basta se cadastrar no aplicativo e estar portando o smartphone no dia do pleito. Para quem não fez, é necessário que, no dia da eleição, esteja portando um documento oficial com foto.
O e-título também permite ao cidadão acessar outras funções relevantes, como o local de votação, além do sistema operacional oferecer a opção ao usuário de como chegar até o seu domicílio eleitoral da melhor forma; dados de cadastro biométrico; certidão de quitação eleitoral e certidão criminal.
É preciso, no entanto, estar atento, pois o aplicativo responde de forma vagarosa. Diversas vezes, não é possível acessá-lo. Portanto, na hora da votação, se as falhas não forem reparadas, possivelmente haverá grandes filas, devido à falta de capacidade da rede do aplicativo gerenciar diversos aparelhos móveis simultaneamente.