Comércio e Serviços têm desafios diante da pandemia

BUSCAR alternativas para vencer os desafios impostos pela crise econômica, agravada pela pandemia, é a palavra de ordem para comerciantes e profissionais do setor de Serviços.

Esses dois setores, em particular, têm enfrentado dificuldades e com saldo negativo em seus faturamentos muitos fecharam as portas e demitiram dezenas de trabalhadores.

A liberação do auxílio emergencial, segundo os comerciantes ouvidos pela reportagem, não serviu para impulsionar as vendas e houve pouca movimentação em vários setores do comércio. Muitos disseram que o crescimento só tem sido observado em alguns segmentos industriais, com novas contratações e retomada da produção.

Alternativas – Para os pequenos e parte dos médios estabelecimentos comerciais, no entanto, há que se buscar alternativas para vencer o momento ruim. A saída é tentar diálogo com a Prefeitura para que o setor sofra o menos possível, pois não há como pagar tributos neste período. O setor de alimentos, embora sofra menos, também tem enfrentado dificuldades com a crise.

Comércio e Serviços, no entanto, são os que mais agregam problemas e são responsáveis pelo saldo negativo no emprego. Segundo reportagem publicada pelo Correio, recentemente, no período de um ano Mairiporã viu fechar as portas cerca de 1.340 estabelecimentos de todos os principais setores de sua economia. Entre março e maio, quase 400 trabalhadores foram dispensados.

Embora a pandemia tenha diminuído em muitas regiões, ainda não é possível avaliar quando a economia irá se recuperar e pelo menos voltar aos níveis do pré-Covid-19.

Datas – Os comerciantes ouvidos não acreditam que o Dia dos Pais, uma data forte para vendas, irá sequer repetir os índices registrados no ano passado. A esperança, segundo a maioria, está concentrada no Dia da Criança, em outubro e na melhor data do ano, o Natal.