COM uma população superior a 25 mil habitantes, o distrito de Terra Preta tem crescido nos últimos muito acima do ritmo verificado na zona urbana de Mairiporã. Porém, os serviços públicos oferecidos estão muito aquém das necessidades de seus moradores.
Dentre as principais demandas, está a construção de um terminal rodoviário, pois os usuários ainda são obrigados a esperar pelos ônibus em pontos localizados na região central do distrito, sem um mínimo de conforto, expostos ao tempo.
Apenas para ilustrar a falta de vontade política da Prefeitura em dotar Terra Preta de serviços básicos, o bairro do Tanque, em Atibaia, cuja população é cinco vezes menor que a do distrito, vai ter inaugurado seu terminal no próximo mês de outubro.
O terminal é considerado estratégico para as linhas urbanas e interurbanas que diariamente partem e chegam a Terra Preta. O volume de passageiros é grande e um local apropriado é reivindicação antiga dos moradores. A título de informação, o terminal do bairro do Tanque, em Atibaia, custou aos cofres daquela cidade R$ 670 mil, incluídos a pavimentação, paisagismo, instalações elétrica e hidráulica e acabamentos finais.