Coluna do Correio

FRASE

“O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética… O que me preocupa é o silêncio dos bons.” (Martin Luther King, pastor e ativista político dos EUA)

MATEMÁTICA (I)

Embora seja uma ciência exata, nem tudo a matemática explica. O prefeito Aiacyda declarou à Justiça Eleitoral ter um patrimônio de R$ 80 mil, mas aparece como doador pessoa física à própria candidatura, à qual cedeu R$ 16.300,00. Ou seja, Aiacyda doou 20% de todo o seu patrimônio para tentar a reeleição. Aiacyda certamente tem o dom da multiplicação dos recursos. Na mesma lista aparecem ainda como ‘mecenas’ alguns secretários municipais, o vice-prefeito e a primeira dama.

MATEMÁTICA (II)

O Orçamento da cidade para todo o ano de 2021 está na Casa de Leis para deliberação dos vereadores. Como a Câmara não tem o poder de legislar sobre matéria financeira, ou seja, não pode mudar o texto original, fica valendo, como se diz no jogo do bicho, ‘o que está escrito’. Dessa forma, a cidade vai ter míseros 6% para investimento (solucionar os seus problemas) e 50% para bancar a folha de pagamento dos servidores. No pacote, uma maioria de honoráveis vagabundos instalados em cargos de comissão. Uma equação que embora a matemática explique, é difícil de engolir.

LENTIDÃO (I)

O Poder Judiciário é lento no Brasil. Vários são os fatores que contribuem para isso, dentre eles o excessivo número de recursos em diferentes instâncias. Em Mairiporã não é diferente em relação aos supostos crimes de improbidade administrativa cometidos pelo prefeito Antônio Aiacyda. Recentemente o Ministério Público decidiu processar o burgomestre pelo aluguel de um imóvel no bairro do Mato Dentro, que iria abrigar uma escola, o que nunca aconteceu.

LENTIDÃO (II)

Não só a escola não foi instalada, como Aiacyda pagou quase R$ 50 mil dos aluguéis durante o período de contrato, e ainda deu, como bom ‘amigo’ que é, um cargo comissionado à dona do imóvel. Antigamente isso se chamava “ação entre amigos”. Uma vergonha, uma imoralidade. O prefeito vai ser punido? Vai! As acusações feita pelo Ministério Público são irrefutáveis. Só que até isso acontecer, Aiacyda vai tentar mais quatro anos como prefeito, um verdadeiro acinte à sociedade mairiporanense.

LENTIDÃO (III)

Essa lentidão pode ser acelerada, não pelo Poder Judiciário, que tem seus trâmites, mas pela população de Mairiporã, pelos eleitores. É não dar voto ao prefeito e impedi-lo de continuar com poder nas mãos.

SEMÁFORO (I)

Outro exemplo faz referência ao semáforo instalado na principal avenida da cidade. Não funciona, faz tempo! Mas não se faz nada para punir o prefeito, que tem, no mínimo, a obrigação de explicar como foi possível torrar quase R$ 500 mil num equipamento inoperante. Segundo CEI concluída pela Câmara, até um funcionário do setor de pintura de solo foi nomeado como responsável técnico pelos semáforos. Por enquanto, nada foi feito e os R$ 500 mil saíram rapidamente do suado dinheiro do contribuinte.

SEMÁFORO (II)

Em toda essa história, ficou patente o mau uso do dinheiro público. Nunca foi apresentado um estudo que comprovasse a necessidade de se instalar semáforo ao longo da única avenida da cidade, que liga o tráfego oriundo de cidades vizinhas à rodovia Fernão Dias. O semáforo, no pouco tempo que funcionou, serviu apenas para dificultar o tráfego, gerar irritação nos motoristas e ampliar o caos na mobilidade urbana. Aiacyda não pode se omitir em explicar toda essa história do semáforo.

SEMÁFORO (III)

Ainda sobre esse tema, também é preciso desnudar os vereadores. Assistiram de camarote o prefeito gastar R$ 500 mil num equipamento que não funciona, e apenas no quarto ano de gestão decidiram instaurar uma CEI para apurar responsabilidades. Assim como Aiacyda, a maioria dos senhores edis não merece continuar no cargo.

VALE-TUDO

Que tomou conhecimento das indicações feitas pelos vereadores nas últimas semanas, enxergou nelas um verdadeiro ‘vale-tudo’. Pelo voto, claro! Pedem mesmo sabendo que não serão atendidos. Um jeito de levar na conversa os incautos.

BLÁ-BLÁ-BLÁ

A sessão legislativa de terça-feira, que teve longa duração, foi na verdade uma ‘encheção de linguiça’. Uma pauta sem nada de importante, um desfile de vereadores pelo parlatório e discursos sem nenhum sentido. O mairiporanense paga muito caro pelo parlamento que tem.

MAMÃO COM AÇÚCAR

O estímulo que o eleitor precisava para não votar e nem justificar a ausência em cartório, depois do pleito, foi dado esta semana pelo TSE. Agora o eleitor pode antecipadamente justificar seu não comparecimento às urnas, através de um aplicativo disponibilizado pelo órgão eleitoral. Mamão com açúcar!