Coluna do Correio

FRASE

“Nunca se mente tanto como antes das eleições, durante uma guerra e depois de uma caçada.” (Otto Von Bismarck, nobre, diplomata e político alemão)

SEM RECORDES

A campanha eleitoral deste ano na cidade não irá quebrar recordes no número de candidatos a prefeito. As convenções confirmaram cinco nomes, bem distante dos 9 que disputaram o Palácio Tibiriçá em 1988, quando foi eleito Luiz Chamma. Também para a conquista de 13 cadeiras o total de candidatos a vereador ficará abaixo de pleitos anteriores.

FARPAS

Encerradas a convenções os candidatos já começam a trocar farpas não só nas redes sociais, mas também em visitas aos eleitores e em conversas de botequim. O clima deve esquentar quando a campanha oficial começar, dia 27 próximo. Aí, caros leitores e eleitores, vai ser uma baixaria como nunca se viu.

TROCA

Candidato a prefeito, vice ou a vereador que optar por uma troca de cargo na disputa eleitoral (também conhecido como arrependimento) pode fazê-lo. Segundo a legislação eleitoral, o prazo final é 26 de outubro. Depois dessa data, qualquer troca somente em caso de morte.

PESQUISA

Ninguém revela conteúdo das pesquisas de opinião sobre a eleição em Mairiporã. Sabe-se que as lideranças fazem pesquisa periodicamente para avaliar o quadro político e potencial de cada candidato. É sintomático o silêncio. Quem está muito bem, permanece silencioso. Quem está mal procura, sem alarde, tentar melhorar. As estratégias mudaram com a pandemia e com a internet. A coluna teve acesso há pelo menos três pesquisas com requisitos e metodologias adequadas, ou seja, com valor científico, e em todas um mesmo candidato a prefeito lidera a intenção de voto do eleitor.

SINTOMÁTICO

É comum em política, para quem está mal avaliado nas pesquisas, baixar o nível da campanha e atacar os favoritos. É sintomático! Mas com o avanço da tecnologia e da legislação cibernética, a propagação das fake news será muito minimizada, considerando que a detecção dos praticantes desse crime se tornou muito fácil para a polícia e para a Justiça Eleitoral. Mas sempre há os ignorantes ousados. A expectativa é que a campanha em Mairiporã não se deteriore, até porque o eleitor hoje está melhor preparado que nas últimas eleições (2016) para não acreditar em notícias abusivas e ofensivas.

PESQUISA, CUIDADO!

Em sessão recente, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) negou recurso de um eleitor da cidade de Ilha Solteira, condenado em primeira instância a pagar multa no valor de R$ 53.205,00 por divulgação de pesquisa sem prévio registro na Justiça Eleitoral. De acordo com a decisão, o eleitor realizou, por meio de uma página no Facebook, levantamento eleitoral sobre a intenção de votos para o pleito municipal deste ano, em Ilha Solteira, e divulgou um vídeo com os resultados. O cidadão alegou tratar-se de mera enquete, modalidade que é permitida até o dia 26 de setembro, segundo a legislação eleitoral, mas a Corte não engoliu essa conversa mole.

NECESSIDADES?

O prefeito Antônio Aiacyda autorizou a publicação, na Imprensa Oficial do Município, edição 957, do dia 12 de setembro, um sábado, ou seja, quando não há expediente no Paço, de um aviso de licitação para locação de veículo de passeio, com capacidade para 5 pessoas, com motorista e combustível por conta da empresa contratada, destinado a atender ‘necessidades’ da Secretaria da Assistência Social. Prefeito, que NECESSIDADES são essas? Explica à população. O certame licitatório está marcado para o dia 29 deste mês, às 9 horas.

CORRUPTOS (I)

Embora todo o esforço continue sendo feito, com mais ênfase a partir da Lava Jato, o fato é que este País está longe de ser livrar dos corruptos. E que não são tão poucos como querem fazer acreditar. A pandemia foi mais um mecanismo que alavancou uma onda de mal feitos, mesmo à custa da desgraça do povo.

CORRUPTOS (II)

E justamente a pandemia foi a senha para espertalhões explorar a população.

Teve início com a corrupção na compra de respiradores, etc. Roubaram o povo! Agora outros espertalhões querem matar o povo de fome. Feijão, arroz, óleo, ovos e outros ingredientes básicos da cesta alimentar, subiram até 40 por cento desde o início da pandemia. O presidente Bolsonaro mandou notificar os supermercados e fornecedores para tentar brecar a escalada de preços. O arroz que custava R$ 17 agora é encontrado entre R$ 35 e 40 a embalagem com cinco quilos. O feijão a R$ 12, o quilo, o óleo a R$ 8, por 900 ml, e os ovos, bandeja com duas dúzias a até R$ 30. E pior que não há como e nem a quem pedir socorro.

A PROPÓSITO

Nunca é demais lembrar uma célebre frase de Eugene McCarthy, ex-senador dos EUA, sobre eleições: “É perigoso para um candidato dizer coisas que as pessoas possam lembrar”.