Coluna do Correio

FRASE

“É necessário que as coisas acabem, para que coisas novas aconteçam.” (Eckhart Tolle, escritor e conferencista alemão)

EMPRESA DE ÔNIBUS (I)

O prefeito Antônio Aiacyda, que a toque de caixa realizou a contratação de empresa de ônibus para operar o transporte coletivo na cidade, precisa responder se a empresa escolhida preencheu todos os requisitos constantes do edital. Parece que não. Responde aí prefeito: Onde se localiza a sede da empresa na cidade? Por que o terminal rodoviário foi transformado em garagem da nova empresa? Por que os ônibus estão circulando imundos, com poeira por toda a lataria externa? Não há local apropriado para a lavagem dos veículos?

EMPRESA DE ÔNIBUS (II)

Se a empresa não tem um local apropriado para pelo menos guardar os ônibus, é de se imaginar, com apenas seis meses de contrato, que não irá se esforçar para arrumar uma sede definitiva. Afinal, pode ir embora em janeiro e não vai investir sem a garantia de continuar o serviço.

EMPRESA DE ÔNIBUS (III)

Nas redes sociais circulam vídeos com supostos funcionários da nova empresa acusando-a de não cumprir com contratações feitas, com ônibus parados e sem motoristas, e que aqueles contratados, não fizeram todos os exames necessários, inclusive o toxicológico.

VIROU GARAGEM

Além de ter sido transformado em garagem, o terminal rodoviário praticamente virou verdadeiro mercado persa. Viaturas da saúde também ocupam o local e lá permanecem 24 horas, todos os dias.

NÃO VAI

A cobrança está feita, mas Aiacyda não vai responder nada. Vai alegar que não sabe de nada. E vai ver, não sabe mesmo. Mas por dever de ofício, deveria.

CANDIDATOS

Nas eleições de 2016 a corrida pelas 13 cadeiras da Câmara teve 251 candidatos. A expectativa de que esse número aumentasse consideravelmente no pleito de novembro, parece cair por terra agora, porque nem todos os partidos regularizados parecem dispostos a entrar na disputa. Até o momento está certa a participação de 200 nomes.

CONVENÇÕES

Nenhuma surpresa nas convenções realizadas no último final de semana. Foram confirmados os nomes do ex-vereador Aladim, pelo PSDB e do atual prefeito, pelo PSD. Neste sábado e domingo estarão reunidos os convencionais dos partidos que apoiam a candidatura do Major Paulo Sérgio a prefeito e escolha dos postulantes a vereador, o DC (Democrata Cristão), que deve confirmar o nome de Manoelino Cordeiro dos Santos, o mesmo valendo para o PT, que traz a única candidata mulher, a ex-vereadoraFrancisca Boralli.

CEI DA SAÚDE

Segundo membros da Comissão Especial de Inquérito que investiga irregularidades da na área da Saúde e no Hospital e Maternidade Mairiporã, neste momento os trabalhos estão em fase de documentação para fundamentar as oitivas. Nesta sexta haverá nova reunião do grupo para preparar a fase de depoimentos.

PRATO FEITO

Sem novidade na sessão legislativa de terça-feira (8). O mesmo prato feito de todas as semanas. Indicações, moções, e aquela enfadonha ‘cerimônia’ de derrubada de vetos que o prefeito apôs em vários projetos. Ou seja, nada que resulte bem benefício aos mairiporanenses. Com apenas o Orçamento para 2021 para ser votado, imagina-se que sessões ainda teremos que assistir (claro, os que o fazem por dever de ofício) no restante da temporada.

EXPLICAÇÕES

O presidente da Câmara, Ricardo Barbosa, não pode se omitir na questão relativa ao Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos servidores públicos municipais. O prefeito vetou o que foi aprovado pelos vereadores, que derrubaram e veto e que foi sancionado justamente pela presidência. O que se quer saber, desde então, é se o prefeito irá contemplar o PCCS com recursos no orçamento que deve ser entregue ao Legislativo até o final deste mês. Fala aí, presidente!

VERGONHA NA CARA

O funcionalismo público municipal tem o dever, nestas eleições, de defenestrar todos aqueles que jogaram contra a categoria nos últimos quatro anos: leia-se prefeito e sua bancada na Câmara. Será muita falta de vergonha na cara se procederem de outra maneira. Os comissionados não entram nessa cobrança. Aliás, muitos já estão tomando fortes doses de soníferos diante da iminência de levarem um pé na bunda em dezembro.

SÃO VICENTE

Na cidade praiana de São Vicente, empresários e profissionais liberais descontentes criaram o movimento “Pacto da Mudança”, unicamente para fiscalizar os vereadores e cobrar que eles tenham olhos abertos sobre as ações do Poder Executivo. A iniciativa visa a sensibilizar os novos candidatos a vereador a reduzir os vencimentos dos parlamentares, e sugere que cada um dos eleitos passe a ganhar dois salários mínimos (R$ 2.090) por mês. O descontentamento com os rumos da cidade e do cenário eleitoral levaram a essa iniciativa.

MAIRIPORÃ

Por estas paragens nenhuma das três ações teria sucesso: nem empresários vão criar um movimento, nem os eleitos vão fiscalizar o Executivo e muito menos aceitar como subsídio 2 salários mínimos. Por aqui cada edil recebe 8 salários (R$ 8.825). Se ocorresse em Mairiporã a redução para 2 salários a cada parlamentar, a redução da folha salarial do Legislativo cairia de R$ 114.725 por mês, para R$ 27.170.

BEM NA HORA

A nova cédula de R$ 200,00 chegou em boa hora. Com o preço do arroz, do feijão e do óleo nas alturas, não é preciso mais várias cédulas para comprá-los. Basta levar uma que tem a estampa do lobo-guará.

NUNCA É TARDE

Quem não sabe e corre atrás sabe perfeitamente que nunca é tarde para se aprender. Seja o que for. E fica aqui a sugestão para a assessoria de imprensa da Prefeitura, ou responsáveis pelo site oficial, acerca de informar vagas disponíveis ofertadas pelo PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador). Passaram quatro anos sem nunca informar nada. Agora, que há a proibição de puxar o saco do prefeito na Imprensa Oficial, que em todos esses anos foi um instrumento de propaganda eleitoral antecipada da sua tentativa de se reeleger, começaram a disponibilizar as vagas ofertadas no mercado trabalho. Como falta traquejo nesse tipo de divulgação, fica aqui uma dica importantíssima: fornecer o total de vagas oferecidas em cada uma das ofertas. Esse pessoal da assessoria do prefeito demora, mas aprende. Nem todos.

ABERTURA

A frase que abre esta coluna nunca foi tão atual para o momento político vivido pela cidade.