Coluna do Correio

FRASE

“O oportunista é inútil e sempre encanta a multidão”. (Eurípedes, um dos três grandes expoentes da tragédia grega clássica)

CANDIDATOS (I)

Partidos em Mairiporã começam a definir a lista de pré-candidatos a vereador, o que irá facilitar o trabalho até a chegada das convenções. Não se tem, por enquanto, previsão de quantas legendas pretendem estar com seus representantes nas urnas, mas certeza mesmo, só a de que os partidos que forem para a ‘briga’ irão com chapas completas.

CANDIDATOS (II)

A possibilidade de alguma agremiação entrar na disputa pela sobra de cadeiras, sem a observância do quociente eleitoral, deu injeção de ânimo nas legendas, que sonham (algumas delas) em fazer boa votação e conseguir emplacar pelo menos um vereador.

FORA DO BAILE

Alguns políticos, aqueles do tipo ‘bananeiras que já deram cachos’, andam espalhando por aí que pretendem ser candidatos. Uns falam até em ser vice dos principais prefeituráveis. Conversa mole. A maioria dos nomes já caiu no esquecimento e uns poucos, que poderiam fazer barulho, estão inelegíveis.

CALCULADORA

Vereadores e futuros candidatos gastam boa parte do dia com cálculos sobre a votação que esperam obter em novembro. Especulação pura. Jogo de adivinhação. Para esse contingente, celular deixou de ter prioridade para ligações e deu lugar à calculadora. E a cada dia a votação que supõem serão obtidas pelos principais nomes, muda de patamar.

NÚMEROS

A dilvugação dos boletins oficiais sobre o coronavírus, da Secretaria Municipal da Saúde, não tem sido publicados na Imprensa Oficial com a constância de tempos atrás. O penúltimo foi no dia 7 de agosto e, depois, só voltou em 11 de agosto, ou seja, um intervalo de quatro dias. O motivo? Ninguém sabe.

ANO QUE VEM

O prefeito decidiu que as aulas presenciais na rede municipal de ensino só serão retomadas no ano que vem. Até dezembro, aulas remotas, com ou sem tecnologia à disposição. Um dos motivos é que a região não alterou sua faixa no receituário colorido de João Dória. Segue na laranja.

CORONAVÍRUS

Um conhecido pré-candidato à Câmara, que já foi vereador, disse que a situação em busca do eleitor está cada vez mais difícil. De oito casas que diz ter visitado, quatro estavam com pessoas infectadas pelo coronavírus. “Difícil fazer campanha nos tempos atuais. A gente corre o risco de pegar a doença. E candidato morto não chega às urnas”, sentenciou.

INGREDIENTES

Votação ampliada em uma hora, pessoas com 60 anos ou mais com horário especial de votação, seções reduzidas e que ficaram mais cheias. Ingredientes que vão, certamente, incentivar o eleitor a não comparecer às urnas. A vontade já é pouca, diante de uma classe política como a que temos em todos os níveis. Com esses ‘entraves’, difícil imaginar que o cidadão, em tempos de pandemia, vá sair de casa para enfrentar filas no dia 15 de novembro.

TRÊS HORAS

A sessão da Câmara de terça-feira, 11, durou mais de três horas. Na pauta de votação absolutamente nada de importante. Vereadores gastaram a maior parte do tempo para discutir assuntos sem nenhuma relevância e patrocinar um blá-blá-blá que ‘torrou’ a paciência daqueles abençoados que se dispuseram a assistí-la via internet. O custo-benefício do Legislativo para a sociedade mairiporanense é altíssimo. Mesmo assim, muitos desejam uma ‘boquinha’, pois o salário vai muito além do que sonham os mortais.

PAUTA

A presidência de Ricardo Barbosa na Câmara tem se notabilizado pela ausência de informações sobre as sessões ordinárias das terças-feiras. Na reunião desta semana, a pauta que seria discutida e votada não foi disponibilizada nem na manhã do dia seguinte. Vereadores reclamam da pouca transparência do Executivo, mas a gestão de Barbosa não fica a lhe dever nada. Quando foi eleito para presidir a Casa, disse que tudo iria mudar. Como bom político, ficou na promessa.

COMEMOROU

O comércio da cidade comemorou as vendas do último final de semana, Dia dos Pais. Não foi como em 2019, quando a vida ainda era considerada normal. Mas foi um avanço e criou boas expectativas para o Dia das Crianças e o Natal. Pelo menos essas duas datas não foram antecipadas no calendário pelo governador João Dória.