Coluna do Correio

FRASE

“Político fiel é como papel, que pode rasgar a qualquer momento.” (Dito popular)

SÓ LIDO

A conversa de que o relatório final da CEI do Semáforo iria a votação em plenário, foi conversa de gente mal informada. Inclusive esta coluna. O relatório foi lido, e só. Simples assim. Quem vai dizer se há culpa do prefeito são o Ministério Público e o Tribunal de Contas. Um alívio para os vereadores da tropa de choque de Aiacyda, que dessa forma não se expõem justamente em assunto tão delicado, em ano eleitoral.

TENTATIVA

O presidente da Câmara, Ricardo Barbosa, orientado sabe-se lá por quem, tentou aprovar em plenário um requerimento pedindo a cassação do prefeito, com base no resultado do relatório, que incriminou o prefeito por improbidade administrativa e abuso de poder. Nunca se viu, em lugar nenhum do planeta, seja em que tempo for, chefe de Executivo ser cassado por requerimento.

IMPUNIDADE

Com essas e outras, o prefeito, que torrou R$ 500 mil na compra de semáforos, que em dezembro completa um ano sem funcionar, e que nomeou um pintor como gestor técnico do equipamento, não sofrerá, pelo menos por enquanto, nenhuma punição.

LDO

Sem qualquer emenda ao texto original, o que é novidade em Mairiporã, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que serve de base para o Orçamento do Município no ano que vem, foi aprovada por unanimidade. Os vereradores vão votar, a partir de setembro, o Orçamento, que ainda está em fase de elaboração na Prefeitura.

CONVERSAS

As discussões eleitorais tem conquistado cada vez mais espaço na definição das chapas para o pleito majoritário. Compromissos anteriores podem ser mudados a qualquer momento, tudo em nome da vitória em novembro. Essas conversas tentam aparar arestas entre lideranças partidárias.

COSTURAS

Reuniões, encontros, cafés, jantares e até conversas virtuais tem sido os esquemas usados por pré-candidatos a prefeito e vereador nas últimas semanas. Partidos ainda buscam alianças e essas ‘costuras’ devem seguir até a véspera das convenções. Haja diálogo e cafezinho.

O VICE

Os comentários, inclusive aqueles vindos dos porões do Palácio Tibiriçá, dão como certa a candidatura do vereador Chinão Ruiz como candidato a vice de Aiacyda, que tenta a reeleição. Com futuro promissor na política local, Chinão pode ter abreviada sua carreira se o resultado das urnas não lhe for favorável. Diz o ditado: “em cada cabeça uma sentença”.

DEZ POR CENTO

Uma das metas, senão a principal, que os candidatos a vereador precisam ter para conseguir se eleger é obter, no mínimo, 10% do coeficiente eleitoral. Quem não bater essa marca ficará de fora da Câmara. As mudanças na legislação eleitoral complicaram a vida daqueles que viviam de coligações e de candidatos com pouca votação mas que, na soma geral, ajudavam a eleger dois ou três vereadores. Eram os chamados ‘escada’. Isso agora acabou.

NO BAILE

Com a confirmação, pelo STF, de que todos os partidos, mesmo aqueles que não atingiram o quociente eleitoral, tem que participar da sobra de votos para eleger vereador, a tarefa dos atuais edis ficou ainda mais complicada. Vai ter candidato com boa votação mas que, no frigir dos ovos, ficará fora do baile.

VOZ CORRENTE

Pessoas experientes em transporte urbano, ao saber do fim do contrato da ETM, depois de mais de 40 anos, foram unânimes em afirmar: “vão sentir falta da empresa mais adiante”. A não renovação do contrato por mais 10 anos tem todos os ingredientes de vingança, por parte de alguns integrantes do primeiro escalão do governo e até de alguns vereadores. Por outro lado, empresários do ramo na região também foram unânimes: “o melhor que podia ter acontecido para a ETM parar com o transporte urbano”. Certamente sabem do que estão falando.