Coluna do Correio

FRASE

“Não existe dinheiro público. Todo dinheiro arrecadado pelo governo é tirado do orçamento doméstico, da mesa das famílias.” (Margaret Thatcher, ex-premiê inglesa)

PREFEITO E A PANDEMIA (I)

Que o cidadão de Mairiporã não se deixe enganar. O prefeito Antônio Aiacyda só colocou para funcionar o Hospital Anjo Gabriel por conta da pandemia e do Governo do Estado, que se viu forçado a ajudar. Não fosse isso, e aquela instituição seguiria de portas fechadas, como se viu desde 2017 até o final de março deste ano. Praticamente quatro anos. O mais condenável, é a propaganda que faz, através da Imprensa Oficial, das maravilhas do Anjo Gabriel, que agora vai ter leitos de UTI. Difícil imaginar propaganda barata com foco na desgraça da população.

PREFEITO E A PANDEMIA (II)

Durante os seus doze anos à frente da Prefeitura, Aiacyda não deu qualquer importância ao setor da Saúde. Longe disso. Submete a população a um atendimento ruim, até mesmo temerário em alguns casos, mas neste momento de pandemia se comporta como o patrono das boas ações e ‘pai’ da abertura do Hospital Anjo Gabriel. Impossível adjetivar esse comportamento.

PREFEITO E A PANDEMIA (III)

Ao final disso tudo o que será feito do Hospital Anjo Gabriel? Vai funcionar normalmente? Com que dinheiro? Aiacyda passou toda sua vida política dizendo que não há recursos para se ter um hospital como o Anjo Gabriel. O Estado não vai sustentar hospital algum. Desde Geraldo Alckmin que o Estado se recusa a manter funcionando hospitais que não sejam aqueles de referência em todas as regiões de São Paulo. No nosso caso, o Hospital das Clínicas de Franco da Rocha.

PREFEITO E A PANDEMIA (IV)

Infelizmente, para a população de Mairiporã, foi preciso uma tragédia das dimensões do coronavírus para o Hospital Anjo Gabriel ser aberto. Não fosse isso e o prédio que custou mais de R$ 12 milhões (R$ 9 milhões só a obra) seguiria como Aiacyda sempre quis, FECHADO!

CHUTOU O BALDE

Depois da lambança que prefeito e vereadores fizeram na questão do Plano de Cargos e Salários do funcionalismo municipal, e constatar que saíram ‘cobertos de glória’ neste jornal e nas redes sociais, o presidente da Câmara não pensou duas vezes, afinal, é ano eleitoral: “O prefeito não sancionou o que foi aprovado pelos vereadores? Sem problemas, eu promulgo e o Executivo que corra atrás, se não concordar”, teria dito a interlocutores. Aqueles que conhecem bem vereadores e prefeito sabem que lambança pouca é bobagem. Eles vão mais longe, acredite caro leitor.

PRAZOS

As convenções partidárias, que deveriam ocorrer entre 20 de julho e 5 de agosto, serão entre 31 de agosto e 16 de setembro. O adiamento das eleições provocou a mudança também o período de campanha. Isso pode alterar as conversas entre partidos, pois todos ganharam dois meses para reavaliar o cenário.

MOVIMENTAÇÃO

O adiamento do pleito não impediu que os partidos seguissem com a movimentação já observada em meados de junho. Os quatro candidatos a prefeito se debruçam agora na escolha de um nome para formar como candidato a vice na chapa majoritária. Em relação à disputa pela Câmara, algumas legendas deixaram para formatar a composição definitiva até o início das convenções.

NA PARADA

Alguns ex-vereadores voltam a cena política como candidatos em novembro. Dentre eles os nomes comentados aparecem os de Glauco Tadeu de Souza Costa, Rafael Tadeu, Professor Edio e Marcos do Táxi.

PESQUISAS

A publicação de pesquisas oficiais nos meios de comunicação da cidade ainda não ocorreu. Mas a quantidade delas que circulam como ‘levantamentos de opinião’ é uma grandeza. Há de tudo e os resultados são os mais diversos. As pesquisas com cunho científico, no entanto, são pouquíssimas. O resto é feito no ‘joelho’. Outro dado que chama a atenção é a quantidade de nomes colocados como candidatos a prefeito nesses levantamentos. Tem para todos os gostos.

SÓ COBRAM

Quase todos os vereadores (situação e oposição) apresentam nas sessões requerimentos pedindo ao prefeito o envio de contratos, notas fiscais, documentações completas, enfim, um papelório que explicite o gasto do dinheiro público. O estranho é que nenhum dos vereadores volta a tocar no assunto. Só cobram. Não explicam.

ENTRE OS 20

Mairiporã continua na lista dos 20 municípios com maiores taxas de isolamento social no combate ao coronavírus. A média registrada esta semana foi de 47%, índice satisfatório diante da liberação para funcionar de quase todos os estabelecimentos comerciais e de serviços. A população, desde março, segue mantendo os cuidados necessários.

CINCO VEZES

Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, as reclamações contra os Correios cresceram mais de cinco vezes. Os dados do Procon apontam que entre março e junho de 2019 os registros somavam 216 e, em igual período este ano, saltou para 1.151. Tudo a ver com a pandemia e o crescimento das compras on-line.