FRASE
“Políticos tem muitos, mas homens de moral e caráter são poucos.”
(Cícero Braz, filósofo brasileiro)
NAS REDES (I)
O líder do prefeito na Câmara (outrora inimigo de carteirinha), Gusto Forti, ameaçou processar aqueles que usam as redes sociais para, segundo ele, denegrir a imagem dos vereadores com imputações inverídicas. Pediu que o Departamento Jurídico do Legislativo adote providências e acione judicialmente os ‘maculadores da honra alheia’. O amigo leitor já imaginou se o Departamento Jurídico da Câmara passar a cuidar da ‘honra maculada’ dos nobres edis?
NAS REDES (II)
Os que escrevem nas redes sociais e esculhambam a classe política local deveriam ter menos acidez nos comentários e dar uma trégua. Nossos ‘representantes’ não precisam de ajuda para avacalhar o cotidiano político da cidade.
MOMENTO
O líder do prefeito na Câmara, vereador Gusto Forti, usa e abusa do direito de puxar o saco do alcaide de forma a descontentar até amigos próximos. Nas eleições de 2004 foram inimigos, com direito a troca de insultos até hoje impublicáveis. O edil precisa aprender que a política é capaz de incentivar a guarda de ressentimentos passados na geladeira, para serem usados de acordo com as circunstâncias de cada momento.
CAPRICHO
O presidente da Câmara tem a obrigação de caprichar mais na hora de ler o roteiro das sessões legislativas. Os erros cometidos todas as semanas passam a impressão de que o nobre vereador vive em eterno confronto com a língua pátria. Os erros de concordância são de ferir os ouvidos e algum assessor bem que poderia informá-lo da importância do cargo e da imagem transmitida aos que assistem aos trabalhos.
MAIS UM
O rol de ex-presidentes com contas irregulares aumentou com a de Marcinho da Serra. Vem desde 2009 as rejeições pelo Tribunal de Contas das prestações anuais dos comandantes da Câmara. Um dos apontamentos, a farta nomeação de integrantes da Comissão de Licitações, parece não ter mudado na atual gestão e continua com um número grande de indicados, em nome das boas relações com os demais vereadores.
GRATIFICAÇÕES (I)
A presidência de Marcinho da Serra, segundo o Tribunal de Contas, gastou no ano de 2015 a bagatela de R$ 365 mil em gratificações com 22 funcionários, distribuídos pelas comissões de Licitação, de Recursos Humanos e de Patrimônio. Segundo o órgão fiscalizador, as duas últimas sem comprovação de trabalhos efetuados.
GRATIFICAÇÕES (II)
O que se espera agora, embora político nenhum mereça crédito, é que o ex-presidente não culpe os funcionários que foram nomeados. Eles não chegaram lá por vontade ou decisão próprias. Alguém autorizou as nomeações e esse alguém foi o ex-presidente, que certamente obteve vantagens políticas.
FRASE
Já dizia o dramaturgo romano Plauto: “Dos desonestos, é preciso tirar vantagem e proveito”.
FUTURO
Os jovens que ingressam na política em Mairiporã estão fadados ao fracasso. Isso tem se confirmado ao longo das últimas eleições. No início, aparentam ter um futuro promissor, mas têm a trajetória abreviada pela ânsia e ganância de poder. Isso leva a uma evidente e visível obscuridade, principalmente quando têm que passar pelo crivo de órgãos fiscalizadores das contas públicas.
ENTENDEU?
Segundo a assessoria de imprensa do prefeito Aiacyda, ele participou recentemente na cidade de Barueri do primeiro Fórum GMI (Gestão Municipal de Impacto). Falou sobre o tema Educação e as políticas públicas que estão sendo adotadas no município. Segundo a nota, o prefeito disse: “Nosso governo resolveu planejar uma ação de política pública na Educação de maneira sistemática e coordenada através de avaliações externas realizadas periodicamente pela Secretaria de Educação e, assim, criamos o Sistema de Avaliação do Ensino de Mairiporã- SAEM”. O caro leitor entendeu? Não? O idioma português é complicado né?
HOSPITAL
Logo que assumiu a Prefeitura, Aiacyda deixou claro que não iria, e parece que não vai, entregar o novo hospital à população. Dentre as muitas desculpas esfarrapadas que deu, destaque para a de que o hospital apresentava inúmeros problemas em sua estrutura. Nem se deu ao trabalho de convocar a empresa construtora, que por contrato tem que responder pela obra durante cinco anos. Coube ao ex-prefeito Márcio Pampuri, via Poder Judiciário, obrigar a empresa a fazer os reparos necessários. A visão política de Aiacyda é algo assustador.
NÚMEROS
Os números do Correio no mês de agosto impressionam. Circulação impressa/mês 16 mil exemplares. No site, 29.440 visitantes únicos, 46.382 número de visitas. O total de pageviews, que é o total de visualizações de páginas, bateu novo recorde, com a marca 133.623 acessos.
CONTRASENSO
As cinco cidades da região (Mairiporã, Franco da Rocha, Caieiras, Francisco Morato e Cajamar) têm, juntas, quase 600 mil habitantes. E nenhum deputado que as represente tanto na Assembleia Legislativa quanto na Câmara dos Deputados. Falta de inteligência dos seus políticos. Essa situação leva os municípios a viver de pires na mão e da boa vontade dos escalões mais altos em liberar recursos (esmolas).
DUAS HISTÓRIAS
O ex-deputado e jornalista Sebastião Nery sempre disse que existem duas histórias políticas do cotidiano. Uma oficial, pomposa, solene, que toma conta do noticiário dos jornais, revistas, tevê e redes sociais, com declarações calculadas por parte dos políticos, denúncias, articulações, tramas e notas nem sempre verídicas – tudo coberto por um manto de grave seriedade; e a outra, risonha, marota, contada em segredo nos gabinetes fechados e até nas alcovas. Mairiporã tem muito das duas versões.