FRASE
“O Brasil e as cidades progridem à noite, enquanto os políticos estão dormindo.” (Elias Murad, professor e político brasileiro)
LIXO (I)
Em seu primeiro governo, Aiacyda ficou conhecido por eliminar, à exemplo do Big Brother Brasil, seus integrantes do primeiro escalão. Vários, em poucos meses, foram para o paredão. Só na Educação, em 2005, três ocuparam a pasta em menos de 4 meses. Agora, em seu terceiro mandato, quem tem ido com frequência ao paredão são as empresas de lixo. Para cada ano de administração, uma empresa diferente. Diriam alguns, da obra ‘Hamlet’, de William de Shakespeare: “Há algo de podre no reino da Dinamarca”. Não é no reino, é no lixo em Mairiporã.
LIXO (II)
Algum abençoado precisa acionar o Judiciário para que o prefeito explique, em minúcias, que diabos ocorre com as empresas responsáveis pela coleta do lixo. Segundo o vereador Doriedson, a empresa que prestava esse serviço, logo que o burgomestre assumiu, em 2017, e que era contratada desde 2013, ao raiar 2019 pegou o boné e se mandou, e segundo ainda o vereador, deveria ter sido acionada judicialmente para o pagamento de uma multa que, segundo ele, não foi paga em sua totalidade.
LIXO (III)
A empresa substituta, a Quality, descrita no noticiário da Imprensa Oficial como uma empresa moderna, com uma frota de 8 caminhões estalando de novos e uma grande equipe de funcionários, teria sido dispensada por não cumprir o contrato, segundo comunicado do Executivo. Esta semana veio o anúnico da substituta da substituta, a terceira na atual administração: Nova Opção. Sabedores desse entra e sai na Prefeitua de Mairiporã, as famosas operadoras de Londres já estão recebendo apostas para saber quanto tempo a ‘Nova’ permanece na empreitada. De volta a Shakespeare: “Há, sim, algo de podre no reino da aldeia pitoresca”.
CINISMO
Ainda em relação ao lixo, é interessante notar o cinismo que reina na base governista na Câmara. Quando se discutiu o aumento escandaloso na Taxa de Lixo paga pela população, disseram que esse serviço dava prejuízo à Prefeitura, daí a necessidade do aumento. Quando a empresa Quality venceu a nova concorrência, com preço menor, gritaram vivas, pois a cidade economizaria R$ 3 milhões com o novo contrato assinado. Essa economia, como se vê, inviabilizou a empresa. Agora, os mesmos edis que gritaram vivas, na maior cara de pau, dizem que o preço era baixo. Essa gente é que ‘fiscaliza’ o Poder Executivo.
QUASE MIL
Até a sessão de terça-feira da Câmara foram apresentadas 951 indicações pelos intrépidos edis, levando-se em conta o período de oito meses e meio. Desse total, amigo leitor, tenha a certeza de que o ineditismo dos textos não chega a 0,1%.
FIASCO
A 32ª edição da Festa da Primavera, a mais tradicional da cidade, foi o maior fiasco em décadas de realização. O público não compareceu, as atrações foram repetitivas e a presença da Orquestra do Sesi-SP não merecia tamanha falta de receptividade. O jornal de campanha eleitoral do prefeito, também conhecido como Imprensa Oficial, que fazia alardes escandalosos sobre a presença de público, sempre com manchetes “30 mil pessoas, 40 mil pessoas na Festa da Primavera”, passou batido este ano. É nisso que dá colocar quem não é do ramo para organizar essa festividade.
PESQUISAS
Muitas pesquisas para a disputa eleitoral do ano que vem aparecem pela cidade praticamente a cada semana. As confiáveis, no entanto, são raras. Mas ambas, as sérias e aquelas feitas ‘no joelho’, trazem um resultado em comum: a população vai varrer a grande maioria dos atuais vereadores. Pelo menos três deles não vão disputar por razões que remetem ao Tribunal de Contas. Aos 10 que sobram, um velho e sábio aviso de experientes navegantes: “Salve-se quem puder”.
UM SÓ
Na música popular brasileira o compositor João Só ficou conhecido apenas por um sucesso: “Menina da Ladeira”. Por estas paragens alguns dos neófitos eleitos em 2016 para o parlamento municipal vão ficar conhecidos por apenas ‘um mandato’.
ENSINAMENTO
Os analistas em política nunca deixam passar em branco os anos eleitorais e as reeleições: “Segundo mandato neste País só serve para enriquecer o ocupante do cargo”, dizem. Tradução: Quem não fez o dever no primeiro, tem outros ‘afazeres’ no segundo.
SEGURANÇA (I)
Comerciantes e consumidores esperam ansiosamente que a Polícia Militar anuncie aumento no efetivo durante o período de festas de final de ano para atuar nas ruas da cidade. É justamente em dezembro que os meliantes aproveitam a oportunidade para roubar e furtar. Só este ano, até setembro, foram registrados 199 roubos e 405 furtos em geral. Nessa conta não entram furtos e roubos de veículos. Portanto, um reforço policial nas ruas em dezembro será muito bem-vindo.
SEGURANÇA (II)
Com o horário de atendimento ao consumidor ampliado em dezembro, com lojas e supermercados fechando além do expediente rotineiro, a presença da PM é de sua importância para dar tranquilidade a quem vai vender e a quem vai comprar. Só em dezembro do ano passado foram 81 furtos e roubos em geral. Número que indica a necessidade de mais segurança no período natalino.
