COLUNA DO CORREIO

FRASE

“O contribuinte e o único cidadão que trabalha para o governo sem ter de prestar concurso.” (Ronald Reagan, ex-presidente dos EUA)

 

A SAÚDE

Após cobrança pública feita por este jornal sobre o modo de agir da Secretaria Municipal de Saúde, o órgão fez publicar na imprensa oficial os números da vacinação contra a pólio e o sarampo. E para variar, Mairiporã não vai cumprir a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, de imunizar 95% das crianças com idades entre 1 e 5 anos. Até onde informava a notícia, menos de 50% tinham sido vacinadas até o último final de semana.

A REPORTAGEM

Depois da reportagem deste jornal sobre a obra paralisada na Praça Bento de Oliveira, que deveria ter sido entregue no último dia 5 deste mês, e não foi, e que custa ao bolso da população quase R$ 350 mil, a Prefeitura não se dignou a informar os motivos. Pelo menos, imagina-se que tenha sido a Municipalidade que retirou do local os pedriscos e a areia que estavam espalhados por vários trechos da praça. Sobre a retomada da obra, nenhuma palavra.

OS TRIBUTOS (I)

É inaceitável que os administradores públicos não enxerguem o grave momento enfrentado pela população e a interminável crise econômica. Em Mairiporã, no entanto, a saída que o prefeito Antônio Aiacyda encontra é aumentar o valor de tributos, como se o seu governo estivesse mergulhado em uma gigantesca piscina cheia de dinheiro. Bom frisar, numa cidade em que mais de 50% dos contribuintes não paga os impostos. Acaso imagina o ilustre governante que aumentando impostos o contribuinte voltará a pagá-los?

OS TRIBUTOS (II)

O beabá da administração pública recomenda aos gestores que o excesso do nível de imposição tributária inibe o crescimento econômico, acarreta supressão de unidades produtivas, impede a expansão dos negócios e serve de estímulo para aumentar o contingente de sonegadores e inadimplentes. Alguém de bom senso precisa explicar isso ao alcaide.

OS TRIBUTOS (III)

Os governos que passam pelo Palácio Tibiriçá gastam o que acham necessário, ou conveniente, e não como manda a Lei Orçamentária Anual, sempre contando com a generosa compreensão da Câmara, que assiste à mutilação da lei e sempre dá um cheque em branco ao Executivo.

OS TRIBUTOS (IV)

Para contar com a parceria do contribuinte, através do pagamento de impostos, o governo municipal precisa diminuir o tamanho da máquina, que aliado a outras medidas irá contribuir para a redução da carga tributária e incentivar todos a pagar em dia. Dessa forma, o crescimento da economia e da arrecadação tributária no município crescerá de forma natural. O modelo empregado pelo governo tucano na cidade é um convite à inadimplência. A continuar assim, não está longe o dia em que a máquina pública (leia-se Prefeitura) não conseguirá mais se sustentar.

OS TRIBUTOS (V)

Quando se fala em tributos, nos vem à cabeça uma frase de um dos maiores economistas da história, o inglês John Maynard Keynes, que disse: “Evitar os impostos e a única atividade que atualmente contém alguma recompensa”.

O CONCEITO

Políticos e avestruzes têm algo em comum: diante daquilo que não lhes interessa, enterram a cabeça na terra. Não é novidade que a atual administração do município não goza de bom conceito junto à população. Todos sabem disso. O único que se apercebe do ‘bom trabalho’ que está a fazer é justamente o comandante desse navio, o prefeito.

O SONHO

Como diz o ditado, ‘sonhar não paga imposto’. Pelo menos por enquanto. Mas voltando ao sonho, ele está vivo na cúpula tucana por todo o Estado, que gostaria de ver concretizada a primeira tríplice aliança da história dos paulistas: prefeito, governador e presidente da República, todos do PSDB. Só um detalhe: para virar realidade, é preciso combinar isso com os eleitores.

QUEM?

Na Câmara, em tempos de eleição, ninguém ainda se manifestou sobre outra eleição, a da presidência da Casa de Leis. Quem será? A única certeza é que o ungido a tomar posse em janeiro será aquele que o prefeito quiser. Não se espera nenhuma ousadia por parte de quem quer que seja no Legislativo. Portanto, vai assumir o posto aquele que melhor convier ao Executivo. Simples assim.

O FUNDO

Do total de R$ 1,7 bilhão do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o TSE mandou pagar cerca de R$ 1,3 bilhão para 22 dos 35 partidos políticos que têm direito aos recursos. Segundo o tribunal, DEM, Avante, PRB, PROS, PSC, PT, PTC, MDB, PATRI, PHS, PMN, Pode, PPS, PR, PRP, PRTB, PSD, PSDB, PSL, PSOL, PV e SD receberam a verba para financiar a campanha eleitoral. Mais 12 legendas – PSTU, PDT, PMB, PP, PTB, Rede, PCB, PCdoB, DC, PCO, PPL e PSB – tiveram o processo aprovado, e o TSE deve emitir as ordens de pagamento nos próximos dias. O partido Novo ainda não indicou ao TSE os critérios de distribuição do fundo para receber sua quota.

AS VAGAS

Tem sido intensa a procura por empregos nas campanhas dos candidatos a deputado em Mairiporã, e a resposta invariavelmente é a mesma: não há vagas. A grana curta fez com que os concorrentes montassem o planejamento de campanha com base apenas no mês de setembro, a fim de diminuir os contratos de trabalho.