FRASE
“A política é a arte de buscar problemas, fazer um diagnóstico falso e aplicar as piores soluções.” (Groucho Marx, ator norte-americano)
SEM CARONA
Ao vetar a possibilidade de coligações proporcionais, o Congresso impediu que legendas sem nomes fortes nas urnas peguem “carona” em puxadores de voto de outros partidos, em prática que ficou conhecida como “efeito Tiririca” – em referência ao deputado federal do PL paulista. Também acaba com o efeito ‘escada’, em que nomes mais fortes consigam se eleger na soma de votos de todos os demais integrantes da chapa.
EM DEBATE
O fim das coligações tem sido o principal tema de debate nas agremiações partidárias. Muitos dos atuais vereadores passaram repentinamente a sofrer de insônia, diante da possibilidade, bem provável, de não conseguirem a reeleição. Os novatos que foram eleitos em 2016, com práticas tão velhas quanto o parlamento municipal, também têm grandes chances de não voltar.
PRAZOS
Quem vai ser candidato a primeira vez tem prazo até 4 de abril para se filiar a partido político. Mas para quem já está no cargo e quer participar daquele degradante ‘troca-troca’, a data é outra: 4 de março, ou seja 30 dias antes do estabelecido para filiação.
CONSELHO
A eleição para escolha dos novos conselheiros tutelares não poderia ter sido mais bagunçada. Centenas, até milhares de eleitores desistiram da empreitada, tamanha a falta de condições oferecidas pelos organizadores, que tornaram o processo mais lento do que se previa. Quem quis enfrentar enormes filas ficou por mais de duas horas à espera para votar. Sobre quantos eleitores compareceram é algo que também não há informação. Em Mairiporã cada eleitor poderia votar em até cinco nomes.
ROTATÓRIA
A Prefeitura vai ‘reformar’ a rotatória de acesso à cidade. O prefeito acha que se trata de obra que resulta em votos. Deveria primeiro explicar o porquê da mudança. Depois, quem assume o prejuízo com o que foi gasto anteriormente. E agora, quanto vai custar o novo visual. Aiacyda, é preciso reconhecer isso, vai até onde seus conhecimentos permitem. Ou seja, asfalto e reformas de logradouros públicos. Mais que é isso não consegue. Mas sabe direitinho quem paga a pesada conta: O POVO!
GAECO
As informações são desencontradas, mas aquela ação do Gaeco na Câmara de Mairiporã, em 2016, sobre ter privilégios em marcar consultas para correligionários, vai alcançar alguns dos senhores edis. Quem tem tido acesso ao andamento do processo garante que a coisa tá feia para pelo menos três parlamentares que foram reeleitos. O bicho vai pegar!
REGRESSIVA
Outubro chegou, novembro está às portas e dezembro é logo ali. E daí? Daí que o Plano Diretor vai comemorar, em janeiro, 20 anos de promessas não cumpridas. Começou com Jair Oliveira, passou por Antônio Aiacyda, por Márcio Pampuri e voltou a Antônio Aiacyda. Quem conhece o atual governo sabe que a coisa ainda vai longe. Tudo sob o olhar complacente dos ‘mui dignos’ vereadores.
ORÇAMENTO
A Câmara de Vereadores, de acordo com o Orçamento 2020, vai ter à disposição, durante os 12 meses do próximo exercício, R$ 9,9 milhões. Uma cifra de respeito e muito acima daquelas previstas para a maioria das secretarias. Importante saber se o Legislativo vai proceder da mesma forma que em 2017 e 2018, quando devolveu consideráveis somas aos cofres municipais. Responsáveis pelas finanças da Câmara precisam entender é que não há que se falar em devolução. Câmara não é empresa privada que, ao final do ano, tem que dar lucro. Se o orçamento foi superdimensionado, é outra história. Mas decidido o quanto cabe ao Legislativo, o montante tem que ser gasto. Como? Aí é coisa para administradores, não para políticos e aprendizes de feiticeiro.
ROTATÓRIAS
A Prefeitura assinou contrato para obras de revitalização das rotatórias de acesso à cidade. Como as informações oficiais o prefeito trata de não divulgar, o que se sabe, por fontes ligadas a vereadores, é que o dinheiro é um recurso específico para os locais e não é recurso próprio da Prefeitura. Em todo caso, a conferir a informação. O custo de ambas será de quase meio milhão de reais, mais precisamente R$ 421,5 mil. A empresa contratada foi a AC Melko Engenharia e Construção Ltda. EPP. Como em todo contrato, há um parágrafo que reza: “Não haverá reajustamento nos preços propostos, salvo, por razões supervenientes, os prazos ultrapassarem o perído de 12 meses, a partir da data base e serão realizados conforme os procedimentos”. O que intriga, é o tal de SUPERVIENTE. E via de regra ele entra em cena. Tomara que neste caso não seja necessário.