FRASE
“Na política não há amigos, apenas conspiradores que se unem.” (Victor Lasky, jornalista e escritor norte-americano)
OLHO NELES!
Este mês de setembro é crucial para a pretensão política-eleitoral dos vereadores. Em relação ao parlamento de Mairiporã, toda a atenção é recomendável. Com as dificuldades advindas do fim da coligação partidária, não seria nenhuma surpresa se até o dia 4 de outubro (um ano antes das eleições do ano que vem) suas excelências aprovassem um projeto ampliando o número de cadeiras na Câmara. Vontade não falta. Pelo menos é o que circular nos corredores do Legislativo.
MEDO
O medo de perder a função de vereador, diante da nova legislação, é grande, especialmente entre os que vão tentar a reeleição. Como são exigidos 2/3 dos votos para aprovação, isso seria o menor dos problemas. É que neste caso parece haver consenso entre situação e oposição. Em alguns municípios há propostas de aumento e em outros de redução. Neste último caso, há relação com a absoluta falta de recursos. O que pode ocorrer também por estas paragens, e que seria muito saudável para a cidade.
SALÁRIO-EXTRA
Os senhores vereadores podem ir além e também desengavetar o projeto que prevê a concessão de 13º salário às suas excelências. Não bastasse quase 80 dias de férias por ano, os vereadores ainda sonham com esse salário-extra no mês de dezembro.
PROTAGONISMO
A ficha parece ter caído para dois vereadores que integram a tropa de choque do prefeito. Diante do protagonismo do vereador Doriedson de Freitas, decidiram que partir para o confronto com o edil pode ser uma boa saída. Mas pode ser um caminho ainda mais perigoso que o agora trilhado. Questão de tempo.
BAIXA PATRIMONIAL
A Câmara Municipal pulbicou na última edição da Imprensa Oficial (que virou jornal de propaganda eleitoral) lista de bens móveis para baixa, ou seja, que deixam de fazer parte do patrimônio do Legislativo. Lista até extensa. Vereadores com muitos anos de cargo, que poderiam ser confundidos com o mobiliário, não estão na lista.
DADA A LARGADA
Os partidos considerados ‘nanicos’ parecem mais animados para as eleições do ano que vem. A possibilidade concreta de eleger ao menos um representante tem ajudado na configuração das chapas que vão enfrentar as urnas. Reuniões tem sido constantes na cidade. Mais adiante, esses encontros podem ser transformar em almoço ou jantares. E aí é porque a coisa decolou.
COMO ANTES
Se nada mudar até lá, o vice de Aiacyda na busca pela reeleição, deve ser o atual ocupante do cargo, Eduardo Yokomizo. O cargo é bom, o salário é excelente e não ter funções é o melhor de tudo. Mas atenção, porque Aiacyda não nutre nenhuma simpatia por vices e vereadores. No caso do vice, tem que ser um que não queira, logo após a posse, derrubá-lo do cargo. Em 2005 o vice de Aiacyda, com inteligência acima da média, foi atirado aos leões e acabou cassado. Que nenhum dos atuais vereadores sonhe em ser convidado para fazer dobradinha com o burgomestre. Gente muito esperta não tem vez.
MAIS UM
O modo como a eleição municipal se encaminha pode enterrar mais um nome da lista de jovens políticos que poderiam se eleger prefeito. O nome de agora, Chinão Ruiz, deverá se juntar a outros três, com um único diferencial: Chinão não ocupou a presidência da Câmara.
ORÇAMENTO
A Secretaria Municipal da Fazenda ainda não concluiu a LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2020, que deve ser entregue na Câmara até o final do mês. Analistas políticos, no entanto, não acreditam que o prazo será problema, pois a LOA dever trazer 99% de tudo aquilo que consta da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), aprovada no final do primeiro semestre.
PREVIDÊNCIA
O temor de que a Prefeitura, lá adiante, não tenha condições de repassar os recursos necessários à Previdência tem feito muita gente (inclusive funcionários municipais) a recomendar que o Iprema encerre as atividades e faça retornar os futuros aposentados e pensionistas ao INSS. Claro, com um prazo para se acomodar as situações. Há gente estudando a questão.