FRASE
“A cada bela impressão que causamos, conquistamos um inimigo. Para ser popular é indispensável ser medíocre.”(Oscar Wilde, escritor, poeta e dramaturgo irlandês)
REORGANIZAÇÃO
O quadro partidário ainda está longe de ser definido na maior parte do País, com vistas às eleições municipais do ano que vem. Em Mairiporã não é diferente. Mas os futuros candidatos começam a se movimentar para reorganizar os partidos onde devem se abrigar para a disputa.
NOVO ENDEREÇO
Em Mairiporã, nos últimos dias, várias reuniões foram realizadas, sem grandes alardes, até porque vislumbra-se uma nova acomodação partidária. Alguns políticos devem mudar de partido – como o atual prefeito, Antônio Aiacyda, que deve mudar, segundo fontes instaladas dentro do Palácio Tibiriçá, do PSDB para o PSD.
SÓ DEZENOVE
Dos 33 partidos que existem legalmente no País, número que também a cidade chegou a ter, apenas 19 estão aptos a lançar candidatos a prefeito, vice e vereadores na cidade. No entanto, raros os que têm Diretório Municipal. Os demais são dirigidos apenas por comissões provisórias, que vão mudar de acordo com a corrente de ar, ou seja, da forma e interesses dos deputados estaduais. Também não será surpresa, embora o tempo seja curto, de siglas serem reativadas, afinal, prefeito, vice (especialmente) e vereadores são ‘boquinhas’ mais que especiais no serviço público, por conta dos altos salários.
CENTENAS
Nas recentes reuniões partidárias realizadas em Mairiporã, nas últimas semanas, os participantes analisaram os possíveis nomes a prefeito e vice, mas também a vereadores. Estimam, por enquanto, que haverá pelo menos cinco nomes a prefeito e mais de 250 a vereador.
PAÇO MUNICIPAL
Muitos nomes têm sido ventilados para a disputa do Paço Municipal. Há até alguns ‘políticos defuntos’ que ameaçam sair das tumbas em busca do principal cargo com que sonharam no passado. E tem defunto de todos os tamanhos, cores, credos, modelos e canalhices cometidas em tempos nem tão distantes. De concreto, mesmo, o ex-vereador Aladim e o atual ocupante do cargo, Antônio Aiacyda.
SEM FORÇA
Alguns nomes que andaram circulando pela cidade pelo menos nos últimos meses perderam força neste momento. Caso, por exemplo, do vereador Chinão Ruiz. Se Aiacyda tentar a reeleição, ele fica de fora do baile. E mais uma vez vai se repetir a sina de vereadores novatos: se Chinão não emplacar como candidato a prefeito, será o quarto na lista daqueles que despontaram como bons vereadores mas, com um segundo mandato na Câmara, fracassaram.
IMPERFEITO
O caro leitor tem dois motivos para lamentar o final do mês de julho. Quem conseguiu férias no trabalho e conseguiu ajustar com as férias escolares, é o primeiro deles. Chegou ao fim. O segundo, os vereadores voltam ao batente no dia 6, depois de 36 dias de ‘recesso legislativo’, nome pomposo que se dá à férias parlamentares, mas regiamente pagas com o dinheiro do cidadão mairiporanense. Se o primeiro motivo deixou um gostinho de quero mais, o segundo é de se lamentar. Mas nem tudo é perfeito nesta vida.
NÃO PIA
Não se sabe bem quais os motivos que levaram o vereador Marco Antônio a ‘sumir do mapa’, quando o assunto é política. Depois de ocupar a presidência da Câmara nos primeiros dois anos da atual legislatura, o máximo que se viu e ouviu dele foi responder a chamada de presença nas sessões. No mais, silêncio absoluto. Pessoas próximas não sabem dizer quais os motivos desse comportamento, mas não faltam aqueles que creditam ao péssimo desempenho do atual governo a estratégia que adotou. Afinal, como diz o ditado, ‘passarinho na muda não pia’.
TROCA
Embora em Mairiporã muitos julguem impossível de acontecer, o fato é que em inúmeras Prefeituras vão começar a troca de secretariado, como forma de ajustar o time aos interesses eleitoreiros. Muitos dos secretários não são simpáticos e também não são afeitos a atender bem a população. Agem como se estivessem acima do bem o do mal. Quem quiser mudar esse quadro, a hora é agora.
PAT
O Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de Mairiporã, ao contrário de todos os outros de municípios vizinhos, faz questão de esconder o número de vagas em oferta no mercado de trabalho. Ou o interessado se desloca até o escritório do PAT, ou não é informado. Nem a Imprensa Oficial do Município traz em suas edições, as vagas e os respectivos salários. Esperar que órgão envie a este jornal as oportunidades de trabalho, é esperar por um milagre. Como estamos em tempos de Aiacyda no poder, nada a estranhar.
BEM MENOS (I)
Se depender da maioria dos brasileiros (90,8%) o Congresso Nacional diminuiria de tamanho, com menos deputados e senadores. É o que mostra pesquisa recente do Instituto Paraná Pesquisas, que ouviu 2.184 eleitores entre os dias 17 e 20 de julho em 170 municípios brasileiros. Apenas 6% não concordam.
BEM MENOS (II)
Se a pesquisa fosse feita em nível municipal, com certeza o mesmo percentual se repetiria nas cidades brasileiras em relação aos vereadores. Ninguém aguenta sustentar uma leva de políticos, acompanhada de notórios vagabundos em cargos de comissão, quando não há retorno para as populações. É muita gente a sugar o dinheiro suado do contribuinte. Não é de se estranhar, pois, que a maioria dos municípios vê despencar as receitas com IPTU. O povo não aguenta bancar essa patifaria.
BIOMETRIA (I)
Números do Tribunal Superior Eleitoral mostram que 69% do eleitorado brasileiro já são identificados por meio de impressões digitais. Já se cadastraram 101.709.041 dos 146.197.619 eleitores brasileiros. Segundo o TSE, 11 unidades da federação já concluíram o processo de cadastramento das digitais, atingindo 100% de identificação digital do eleitorado. São elas: Acre, Alagoas, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Sergipe e Tocantins.
BIOMETRIA (II)
Em Mairiporã ainda não foi possivel alcançar esse percentual. Aliás, não chegou nem a 60%, nem mesmo com o incentivo de plantões especiais aos sábados, para atender que não tem tempo disponível nos chamados dias úteis. O prazo final é 19 de dezembro e quem não tiver feito o cadastramento pelas digitais não vai votar no pleito do ano que vem.
FRASE
A frase que abre esta coluna é perfeita para a maioria dos políticos de Mairiporã. Feita sob medida, embora o autor tenha morrido em 1900.
