Coluna do Correio

FRASE

“A desvantagem do capitalismo é a desigual distribuição das riquezas; a vantagem do socialismo é a igual distribuição das misérias.” (Winston Churchill, estadista inglês)

 LARGADA

Na próxima terça-feira (4/2) será aberto o ano legislativo com a primeira sessão ordinária da Câmara de Vereadores. A expectativa é grande, embora as últimas décadas não recomendem esse estado de espírito. No entanto, mesmo que o ceticismo tenha tomado conta de grande parcela da população, é preciso dar um voto de confiança. São quatro neófitos parlamentares, com direito à estreia de ternos ‘estalando’ de novos, três que retornam à Casa de Leis, e seis que seguem com suas cadeiras, referendados pelo voto. Sobre a presença do prefeito na sessão de abertura do parlamento, nada foi informado.

SALÁRIOS

Os vereadores recebem neste final de semana o primeiro salário do ano (chamado de subsídio), polpudos R$ 12.552,26. Até dezembro do ano passado, cada edil recebia R$ 9.713,83. Um aumentozinho de ‘míseros’ 22,7%. Os trabalhadores brasileiros só conseguem chegar a esse percentual se somarem cinco anos de reajustes inflacionários, ou seja, sem considerar o chamado aumento real.

 

MOVIMENTOS (I)

A nossa classe política, pouco criativa, certamente não apresentará nada de novo, mas aguarda-se alguma mudança, principalmente na forma de legislar. Deixar de lado o comodismo de indicações, requerimentos e moções inócuas, que servem para torrar a paciência do Executivo, e dar vez a projetos que possam resolver problemas e mudar a cara da cidade. No entanto, o que se vislumbra são movimentos que têm foco nas eleições de 2028. Quem disser que o pleito municipal está longe, estará mentindo.

MOVIMENTOS (II)

O fato de o prefeito Aladim estar no cumprimento do segundo mandato, é o combustível mais inflamável em todo esse processo. De acordo com conversas de bastidores, pelo menos quatro vereadores já se colocaram como alternativa à sucessão municipal. Claro que em meio ao caminho, tudo vai mudar, com algumas desistências e acertos, pois em eleição ‘só não vale perder’. Mas até lá, a torcida é para que o caldo não entorne.

MOVIMENTOS (III)

Em toda essa movimentação, o prefeito Aladim tem mantido uma distância prudente, apenas com foco no segundo mandato e em tudo aquilo que pretende fazer pelo município. A ordem no Palácio Tibiriçá é trabalhar duro e, no mínimo, repetir o desempenho da primeira gestão. Portanto, ainda que seja a principal liderança política, Aladim optou, por agora, a governar a cidade. Mas, como exige a liturgia política, ‘com um olho no peixe e outro no gato’.

ENTREGA

O prefeito Aladim iniciou nesta quinta-feira (30) a entrega de uniformes e material escolar para os alunos da Rede Municipal de Ensino. No total, quase 8.500 kits que estarão entregues até o dia 4, ou seja, três dias antes do início do ano letivo.

PARAFERNÁLIA

A guerra das cidades (leia-se prefeituras) com as empresas de energia elétrica e telecomunicações segue firme e forte, porém sem nenhum resultado prático. As administrações municipais pedem a retirada de ‘cabos mortos’ ou soltos nos postes da cidade, verdadeiras parafernálias. Esses cabos são compartilhados pela empresa responsável pela energia e operadoras de serviço de TV e internet. Cobradas, uma joga a responsabilidade sobre a outra e, com isso, a solução segue distante.

ASPAS

Recentemente o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu: “Regimento Interno de Casas Legislativas não são parâmetros válidos para ação de controle concentrado de constitucionalidade”. Quem quiser saber mais sobre o tema, deve buscar o assunto no site do Supremo.

NEPOTISMO

A prática de nomear parentes de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores para figurar no comando de secretarias parece ter voltado com força total, apesar de proibido por lei. Segundo o jornal O Globo de segunda-feira (27), 1 a cada 5 prefeitos de cidades com mais de 200 mil habitantes nomeiam familiares, e isso em todo o País, do Oiapoque ao Chuí. Mais um pouco e a lei que combate o nepotismo, será letra morta.

DIREITA, VOLVER!

A chegada de Donald Trump ao poder nos Estados Unidos, e suas primeiras medidas em vigor, transformaram políticos de direita de outros países praticamente em ‘comunistas’. Trump é da mais elevada extrema direita, digna de ditadores.