Coluna do Correio

FRASE

“Existem homens de bem; homens que se deram bem; e homens que são flagrados com os bens.” (Laurence J. Peter, educador e administrador canadense)

 PREFEITURÁVEL

São cada vez mais fortes os comentários de que o governador João Dória (PSDB) quer que o ex-deputado e um dos quadros mais expressivos do partido na região, Celino Cardoso, dispute a eleição para prefeito de Mairiporã no ano que vem. Celino ainda não se manifestou publicamente sobre o assunto, mas entre os tucanos da cidade é grande a expectativa de que aceite a missão.

DESGASTE

Se o prefeito Antônio Aiacyda ainda não deu atenção à debandada de apoiadores que contou na eleição de 2016, em demonstração clara de desgaste com o governo, seria bom se debruçar sobre o assunto. Os problemas têm tido mais visibilidade do que aquele muito pouco que sua administração fez em quase três anos.

CUSTO POLÍTICO

Alguns segmentos da sociedade estão curiosos em saber qual é o custo político que tem o prefeito ao manter 9 vereadores em sua tropa de choque, que de uma hora para outra perderam a visão dos problemas e as necessidades da população. Demanda boa para esses parlamentares, só as do prefeito.

NOME AOS BOIS

O vereador Marcinho da Serra não tem o saudável hábito de ‘dar nomes aos bois’, como se diz popularmente, quando fala de terceiros a quem quer criticar. É assim com a imprensa (fala sempre um jornal e nas redes sociais) e mais recentemente sobre um político da cidade que teria ido até o Governo do Estado pedir para que o AME não seja instalado em Mairiporã. Mas não tem coragem para dizer nomes. Fica a sensação de que ou não sabe o que fala, ou os fatos não são como bem como ele imagina.

FAZENDO CONTAS

Especialistas em eleição municipal, após breve curso sobre como funciona uma eleição proporcional sem coligação (vereador), como vai ser ano que vem, chegaram à conclusão que parece óbvia, mas preocupante para aqueles que buscam a reeleição: vai ser preciso muito voto dentro de um contexto com apenas 20 candidatos por partido, e desse total 6 obrigatoriamente da cota das mulheres. Portanto, muita gente boa de voto vai ficar pelo caminho. E no caso de alguns deles, seria uma benção dos céus.

ORÇAMENTO

Quem entende do assunto e deu uma lida rápida no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) protocolada na Câmara, documento que basicamente instrui a elaboração do Orçamento do Município para o ano que vem, diz que a cidade vai continuar na mesma toada dos três primeiros anos, ou seja, sem ‘grana’ para investimentos. O dado mais relevante é o montante destinado à folha de pagamento: R$ 129 milhões, ou seja, 46,6% do total, praticamente a metade de todo o dinheiro.  

AS ‘REPÚBLICAS’

O ex-prefeito Márcio Pampuri, segundo os entendidos em política, não conseguiu a reeleição por trazer para dentro de seu governo a chamada ‘República de Franco da Rocha’. Com o atual ocupante do Palácio Tibiriçá a situação é a mesma, só trocou a cidade. Saiu Franco e entrou Santana de Parnaíba. Vem tudo de lá, carros alugados, viaturas alugadas e até o instituto que realiza os concursos da Prefeitura. E imagine só, o genro também vem de lá. É que segundo vozes da rádio Peão, o terceiro colocado para ocupar a Procuradoria Geral do Município aceitou o cargo, mas como o prefeito não desampara os seus, também convocou o quarto colocado, seu ‘amabilíssimo’ genro, que é secretário em Santana de Parnaíba.

PÉROLA

No dia 5 último foi comemorado o ‘Dia da Língua Portuguesa’. Não se sabe se foi uma maneira de homenagear a data, mas o fato é que a Imprensa Oficial da Prefeitura trouxe publicada a seguinte pérola: “Programa Minha Casa Minha Vida seguem com a programação de vistorias dos apartamentos do empreendimento Canaã.” O autor certamente nunca ouviu falar em concordância verbal. Mas não é o único. Tanto na Prefeitura, quanto na Câmara, há ‘assassinos confessos’ da língua pátria.

TRÂNSITO (I)

O líder do prefeito na Câmara, vereador Gusto, parece ter interrompido a ‘lua de mel’ com o secretário de Mobilidade Urbana, diante de algumas determinações do titular da pasta. Não raras vezes, em discursos, que beiraram o histrionismo, derramou loas ao secretário e o seu modo de administrar o trânsito da cidade.

TRÂNSITO (II)

Na terça-feira, durante a sessão legislativa, cobrou explicações do secretário sobre o fato de se proibir estacionar veículos (ambos os lados) na rua onde se localiza a subprefeitura de Terra Preta e, para espanto geral, bradou que deve ser retirado o semáforo instalado defronte à sede do Esporte Clube Mairiporã (Avenida Antônio de Oliveira), que em sua opinião não serve para nada. Não demora e o vereador vai que se retire todos os semáforos. Embora seja lento, há de perceber a inutilidade do equipamento.

A PEC

Vereadores que pouco ou nada produziram e sentem o mandato escorrer pelos dedos, assim como o prefeito, estão na torcida para que uma PEC apresentada pelo deputado Rogério Peninha (MDB-PR) seja aprovada, esticando o atual mandato em mais dois anos, ou seja, até 2022. Mas é bom que esse pessoal trabalhe duro para a reeleição, pois a PEC é inconstitucional e fere e viola cláusula pétrea do princípio republicano da Constituição, em seu artigo 60, parágrafo 4º, Inciso II, sobre a periodicidade das eleições. Esse projeto do deputado é mais um daqueles que não vão além do barulho.