Coluna do Correio

FRASE

“Hoje eu estudaria biologia molecular. A economia é apenas a arte de alcançar a miséria com o auxílio da estatística.” (Roberto Campos, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento)

 GUERRA (I)

A aproximação da abertura de prazo para a realização das convenções partidárias, que vão oficializar os candidatos, têm gerado estresse naqueles que brigam por vaga, e em seus dirigentes. Nomes que vinham sendo considerados certos, agora já enfrentam resistência diante de outros que decidiram tentar uma vaga na Câmara de Vereadores. Essa situação, que não isenta nenhuma das legendas, deve ficar ainda mais acirrada a partir de junho.

GUERRA (II)

O fechamento das listas de candidatos a vereador muda mais que nuvem no céu. Um postulante hoje pode ser defenestrado amanhã e vice-versa. A formatação das chapas, pelo que se viu até agora, atende mais aos interesses pessoais de quem manda, do que à racionalidade política.

DESCRENÇA

O quadro político que impera na cidade neste momento, leva os analistas à total descrença na oposição. Os adversários do atual chefe do Executivo, que vai tentar a reeleição, não demonstram poder de fogo diante de uma administração municipal com muito crédito e altos índices de aprovação. Isso gera nos meios políticos a dúvida: o prefeito terá mais que um adversário em 6 de outubro? Ao longo dos últimos quatro anos, a oposição se desintegrou. Com a chegada das eleições, tenta juntar o que sobrou, mas a própria oposição tem em seus quadros discordâncias que parecem longe de acabar.

PRUDÊNCIA

Os mais experientes e sábios recomendam que fazer uso de prudência e caldo de galinha não fará mal a nenhum aos nossos intrépidos vereadores. Ou seja, alguns devem começar, desde já, a olhar para o horizonte e se preparar para tempos menos gloriosos. A busca por emprego deve constar da agenda de muitos deles, mesmo no difícil e concorrido mercado de trabalho. A tarefa é inglória, pois salários polpudos, como os subsídios parlamentares, são escassos na iniciativa privada e requer, via de regra, uma penca de diplomas. Cenário aterrador para muitos, que sentem a ‘boquinha’ escorrer pelas mãos, como se fosse água.

MENSAGEIRO

Alguns vereadores já transformaram a tribuna do Legislativo em mensageiros de suas colocações político-eleitorais. Todo e qualquer assunto é motivo para longos discursos, mesmo aqueles (maioria) vazios e sem qualquer interesse da coletividade. Acreditam que passar recados nas sessões trará resultados práticos (no caso, votos).

FISCALIZAÇÃO

Pessoal do Departamento de Trânsito, quando é criticado, se diz injustiçado por esta coluna. Problemas vários à parte, nas últimas semanas a fiscalização parece que afrouxou e caminhões e carretas têm desfilado com garbo e elegância pelas estreitas ruas da região central, sem que seus condutores sejam incomodados. A presença desses enormes automotores geram problemas no fluxo e críticas de motoristas e pedestres.

DECADÊNCIA

A decadência do governo do PT e do sindicalismo ficou mais evidente depois do fracasso da celebração do Dia do Trabalho, que aconteceu no estacionamento da Neo Química Arena, em Itaquera. Um fiasco de público. O povo não foi. O público que compareceu foi ridículo, considerando a presença do presidente da República, ministros, deputados, pré-candidato à prefeitura de São Paulo e centrais sindicais. Cerca de 1.500 pessoas estiveram no local. Lula ficou irritado com a organização e culpou seus assessores. O povo petista estaria acordando?

Como disse um famoso jornalista, o fracasso de público ocorreu porque faltou sorteio de carros e apartamentos, shows com famosos, pão com mortadela, transporte de graça e os clássicos R$ 150,00.

ORÇAMENTO ESTADUAL

No próximo dia 14, terça-feira, a Secretaria Estadual da Fazenda e Planejamento dá início às audiências públicas da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025. O objetivo, conforme o governo estadual, é ampliar a participação a toda população, “ofertando um espaço democrático que, além de dar transparência, legitima o processo de planejamento orçamentário”. O calendário contempla 18 audiências regionais. Desta vez, nenhuma cidade da Região do Cimbaju consta como escolhida para debater a LOA.