FRASE
“A ganância é o último recurso do fracasso.” (Oscar Wilde, escritor e teatrólogo irlandês)
TRABALHO
A divulgação de diversos rankings sobre o desenvolvimento dos municípios brasileiros tem destacado Mairiporã, resultado do excelente trabalho que vem sendo executado pelo governo do prefeito Aladim. As pesquisas que resultam nos rankings são abrangentes e analisam todas as áreas da administração pública das cidades. Os resultados que Mairiporã obteve, não foram por acaso.
MUDANÇA
O prefeito Aladim trocou o PSDB, que ainda vive momentos de muita turbulência em nível nacional, pelo PSD. O chefe do Executivo aceitou convite do líder da agremiação, Gilberto Kassab, que virá a Mairiporã na solenidade de filiação. Data ainda a ser agendada.
DERRETEU
As correntes políticas adversárias do grupo do prefeito Aladim não conseguem formar uma unidade, na tentativa de polarizar a eleição municipal do ano que vem. O que ocorre é que a vaidade é maior que qualquer outro ingrediente político. O que sobrou da oposição ao final do pleito de 2020, derreteu ao longo dos últimos anos.
TREZE
Embora um ou outro comentário aqui e ali sobre o assunto tente emplacar a conversa como verdadeira, fato é que até agora não se viu, na Câmara Municipal, nenhum movimento no sentido de aumentar o número de cadeiras para a próxima legislatura. Até onde se sabe, nada será alterado e para 2025 a composição do parlamento da cidade seguirá com 13 edis. O que convenhamos, já é muito para uma cidade do porte de Mairiporã.
ANÁLISE
O desempenho da maioria dos vereadores tem péssimo conceito junto à sociedade. Como citado aqui tantas vezes, essa maioria dificilmente vai conseguir a reeleição. A começar pelos suplentes, que deixam o cargo no final de março, pois a legislação eleitoral exige o retorno dos titulares que pretendem se candidatar. O trabalho realizado ao longo de quase três anos é considerado ruim pela população. Seis nomes são quase unanimidade nas conversas políticas sobre os que não voltam.
VOLATILIDADE
Com a aproximação do ano eleitoral, os partidos políticos vão promover um festival de ‘dança de comando’ na cidade, com mudanças repentinas dos dirigentes das comissões provisórias. Tudo, claro, ao sabor dos interesses de deputados das esferas estadual e federal. Volatilidade em alta, como sempre ocorre em anos eleitorais. Há casos em que o escolhido como presidente da Provisória nomeado num dia, acorda destituído no outro. A regra só não vale para partidos que possuem diretórios eleitos, que em Mairiporã não passa de quatro siglas.
REFIS
Uma nova edição do Programa de Recuperação Fiscal, popularmente conhecido como Refis, deve chegar à Câmara nos próximos, enviado pela Procuradoria Geral do Município. Contribuintes em atraso com impostos e taxas, mesmo os que têm parcelamento em atraso de outras edições, vão poder participar. O Refis, bom lembrar, não reduz o valor do débito e apenas impõe descontos sobre os juros moratórios que incidem na dívida. O refinanciamento só será válido para pendências em aberto até 31 de dezembro do ano passado.
AS PRAÇAS
O prefeito Aladim tem acompanhado de perto a série de revitalizações de praças e jardins por todo o município, realizada pela Secretaria de Serviços Urbanos, cujo titular, Valdeci América, tem sido alvo de elogios pelo excelente trabalho que realiza. A vantagem dessas obras é que as execuções não dependem de empresas contratadas, mas apenas dos servidores que atuam na Pasta. Dentre outras situações, não corre o risco de abandono, como comumente ocorre com empresas escolhidas em pregões e licitações.
ORÇAMENTO
A Secretaria Municipal da Fazenda ainda não tem números, nem preliminares, para divulgar, mas é grande a expectativa de que o Orçamento do Município para 2024 alcance os R$ 500 milhões, entre receita e despesa, um recorde na história administrativa do município. Chamada de LOA (Lei Orçamentária Anual), o projeto tem que ser enviado à Câmara de Vereadores até o próximo dia 30.
UNANIMIDADE
Centenas de pesquisas eleitorais sobre a intenção de voto dos eleitores de municípios paulistas, mais do que mostrar uma tendência, é uma unanimidade: enquanto o governador Tarcísio de Freitas tem avaliação positiva, Lula despenca no conceito da maioria. Não chega a ser unanimidade a performance negativa do presidente da República, mas é quase.
FOLCLORE POLÍTICO
O SORTEIO
A posse do novo governo municipal, em 2005 foi, sem dúvida, a mais tumultuada, principalmente pela realização da escolha de quem seria o presidente da Câmara nos dois primeiros anos. Cargo cobiçado, muito mais pela condição de poder do que salarial, pois os ganhos são os mesmos dos demais colegas de parlamento. Na tal disputa surgiram, desde o dia anterior, dois grupos que lançaram nomes, o que deixou no ar a incerteza de quem seria o ungido, porque naquela legislatura a composição da Câmara era composta por 10 vereadores. Realizado um primeiro escrutínio, empate entre os dois postulantes. E o resultado foi visto em mais duas outras tentativas, quando se concluiu que somente um sorteio poderia definir o imbróglio. E o negócio foi apelar para o padre, que acabou sendo o responsável por enfiar a mão no saco (de pano) e tirar um dos dois nomes. E não deu outra: ganhou o representante do bloco oposicionista. Já instalados no Palácio Tibiriçá, com a gestão em curso, seguiram-se discussões, ameaças de ingresso na Justiça, provocações de bastidores, enfim, todo o receituário típico daqueles que, antes de qualquer outra coisa, brigam pelo poder. O resultado do sorteio, no entanto, foi mantido.