FRASE
“Construir pode ser a tarefa lenta e difícil de anos. Destruir pode ser o ato impulsivo de um único dia.” (Wiston Churchill, político e estadista britânico)
PREOCUPAÇÃO
Nas hostes municipais a preocupação no momento é com relação à escolha do futuro governador. Não pelo vencedor, mas diante da possibilidade de se interromper projetos e verbas já aprovados, cujos recursos, em parte ou no todo, ainda não liberados, caso a cadeira do Palácio dos Bandeirantes mude de dono. Consideradas as pesquisas, o atual governador, Rodrigo Garcia, tem dificuldades em encostar pelo menos no segundo lugar e levar a disputa ao segundo turno. Mas em se tratando de eleição, tudo é possível até o momento em que as urnas forem abertas.
FIDELIDADE
O PSDB de Mairiporã se mantém fiel à candidatura de Rodrigo Garcia, que busca a reeleição. Entendem os tucanos daqui que a hora é de somar esforços e não o de roer a corda.
RETORNO
O prefeito Aladim já retornou ao cargo na quarta-feira (31), depois de uma licença para tratar de assuntos pessoais.
TAREFAS
Os candidatos têm duas tarefas importantíssimas até o dia das eleições, em 2 de outubro. A primeira é conseguir o voto do eleitor, em alguns casos na base da prestação de contas do que já fez e ainda poderá fazer e, em muitos, diante da massa cada vez mais crescente de incautos, valendo-se das promessas sempre feitas e nunca cumpridas. A segunda, e aí é que está o problema, é convencer o dono do voto a sair de casa num domingo, enfrentar fila nos locais de votação e fazê-lo acreditar que estamos num país onde os políticos ‘são honestos, trabalhadores, interessados na solução dos problemas que afetam a maioria do povo e incapazes de se valer do dinheiro público’.
AUSÊNCIA
Também conhecida por abstenção, a ausência do eleitor nos últimos pleitos presidenciais (vide reportagem nesta edição, na página 3), só faz aumentar também em Mairiporã. E nada indica que esse panorama mude agora. Aos que acreditam que a polarização entre dois nomes possa alterar alguma coisa, bom lembrar que isso já se verificou em 2010 e 2014 e não impediu a fuga de votantes.
PESQUISAS
O cidadão que também é eleitor nem sabe mais em quem acreditar quando o assunto é pesquisa. Os contratantes que são detratores do presidente Bolsonaro (leia-se Folha de São Paulo e Globo) jogam números que não aparecem nos resultados de outros institutos. Mas que ninguém duvide, Ibope e Datafolha ainda vão fazer aquela famosa conta de chegar (fazer a diferença ficar bem pequena) para não passarem vergonha depois de abertas as urnas.
MILITANTES
Nunca membros da Justiça estiveram tão envolvidos escancaradamente como militantes ou ativistas na política brasileira. Ministros, desembargadores, juízes e promotores se apedrejam tendo como pano de fundo as decisões e ingerências políticas de um ou outro. As redes sociais contribuem para potencializar a situação. Tá virando um saco de gatos.
PIADA NACIONAL
A realização do Censo Demográfico 2022 se tornou piada nacional. Além de não conseguir preencher as vagas para a função de recensenador, agora o IBGE se vê às voltas com uma enxurrada de demissões. E a saída é, quase que semanalmente, abrir novas vagas para interessados. Segundo reportagens veiculadas nos meios de comunicação, os renceseadores têm enfrentado toda sorte de problemas que os levam a deixar o trabalho. Um primeiro balanço divulgado aponta que 30 milhões de brasileiros já foram pesquisados. Faltando 60 dias para a conclusão dos trabalhos, ainda faltam 180 milhões a serem contados.
BOLSONARO
O presidente Jair Bolsonaro deve sancionar o projeto aprovado no Senado, no início desta semana, que obriga os planos de saúde a cobrirem procedimentos fora da lista da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Ao se tornar lei, vai corrigir decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que liberou as operadores de pagar pelos procedimentos, em flagrante prejuízo aos pacientes. Ponto positivo para Bolsonaro ao sancionar a nova lei.