Coluna do Correio

FRASE

“Um político divide os seres humanos em duas classes: instrumentos e inimigos.” (Friedrich Nietzsche, filósofo e poeta alemão)

INAUGURAÇÕES

Duas inaugurações feitas pelo prefeito Aladim durante a semana:  Sala Lilás, em Terra Preta, que vai ser importante ponto de apoio às mulheres que buscam os efeitos da Lei Maria da Penha, local onde as vítimas de violência doméstica podem buscar ajuda, e a Casa da Saúde da Criança e Adolescente, na região central da cidade. Ambas são de fundamental importância para a comunidade mairiporanense.

CONVENÇÕES

A partir do dia 20 do próximo mês os partidos vão realizar convenções para escolha de candidatos ao pleito de outubro. E aí vai ser aquela correria atrás do eleitor. E ninguém está livre de receber em sua porta os malfadados cabos eleitorais ou, em alguns casos, o próprio candidato. Em muitas situações, entenda-se por cabos eleitorais, alguns vereadores e ex-vereadores.

ORGANIZADO

Passados 18 meses do governo Aladim à frente da Prefeitura, Mairiporã vive um vazio político partidário. O grupo liderado pelo prefeito é o único organizado e atuante. Os derrotados em 2020 desapareceram, alguns nem pensam mais em se aventurar no processo eleitoral e outros, dos partidos que tem representação na Câmara, viraram aliados. Boa parte das legendas com maior número de filiados vive período sabático, outras seguem batendo lata e nanicos estão acomodados feito párias. Em Mairiporã a política partidária respira forte tão somente pelo partido do prefeito.

NA TOCA

Esperava-se que a partir de abril políticos dos mais variados matizes despertassem do sono profundo, diante da chegada do período eleitoral. Mas isso não aconteceu. Com a maioria dos diretórios ou executivas provisórias ‘dormindo’, somente a agremiação sob a liderança do prefeito ocupa os espaços, obviamente favorecido pela sua figura, pelo excelente trabalho que realiza e por força do cargo que ocupa. Nem a possibilidade da visita daquela costumeira enxurrada de parquedistas (deputados em busca de reeleição e novos postulantes, ilustres desconhecidos) fizeram a oposição sair da toca. Na verdade, a oposição na cidade derreteu logo ao final do pleito em 2020.

CACIFE

Algumas figuras da política local, conhecidos os resultados das eleições de 2020, que se mostravam interessadas em disputar uma vaga na Assembleia Legislativa ou na Câmara Federal, parecem ter puxado o freio de mão. Candidaturas a deputado é uma aventura e não tem nada de parecido com a eleição de vereador. Como em qualquer pleito tudo pode acontecer, é plausível dizer que um ou outro nome surja em dobradinha com aqueles que buscam a reeleição. No frigir dos ovos, no entanto, não têm cacife financeiro e eleitoral para essa empreitada.

RECESSO

A ‘dura e árdua’ missão de ‘representar’ o povo certamente deixa suas excelências, os vereadores, estafados e merecedores de um bom período de férias. No jargão político, é chamado de ‘recesso parlamentar’. Uma parte dessa pausa, a de julho, está próxima (as outras são em dezembro e janeiro). Até o final deste mês nossos solertes vereadores devem discutir e votar o projeto da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), ou ficarão impedidos de ter o ‘merecido’ descanso. Bom lembrar que enquanto os ‘mortais’ tem direito, pela lei, a 30 dias de férias (a maioria vende 10 dias para reduzir o rombo no orçamento doméstico), os vereadores tem quase o triplo desse período: 31 dias em julho; 16 dias em dezembro e mais 31 dias em janeiro. É só fazer as contas.

BOLA DA VEZ

A bola da vez na midia é a contratação de shows por parte das prefeituras, envolvendo principalmente os artistas sertanejos, agora colocados como ‘vilões’, depois de um entrevero que ganhou as manchetes. Agora a ordem é acabar com shows pagos pelas prefeituras. Por outro lado, artistas que mamaram nas gordas tetas do erário (esquerdistas de carteirinha), se sentem no direito de seguir gritando contra o atual presidente, que acabou com essa maracutaia. Desde o primeiro governo Lula, lá em 2002, que a classe se beneficiava à tripa-forra com o dinheiro público. Prefeituras não podem pagar por shows, mas dinheiro farto através de leis de incentivo cultural, inclusive para bancar festas de casamento e também shows, pode! Mas só para os espertos.

TUDO DE NOVO

O ex-governador João Dória, que renunciou o Governo do Estado e em seguida desistiu da candidatura à presidência da República, em entevista na segunda-feira (13), afirmou que estava voltando para a iniciativa privada, mas enfatizou que faria tudo de novo. Resta saber se o responsável pelo seu ingresso na política, o padrinho Geraldo Alckmin, também faria.