Coluna do Correio

FRASE

“Governantes brasileiros, via de regra, só colocam tranca na porta depois que o ladrão ‘limpou’ a casa.” (Wagner Azevedo, jornalista)

ACELERAR

Em conversa informal durante a solenidade de início das obras da Rua São Paulo, no sábado (22), o prefeito Aladim confidenciou que este será o ano de acelerar o crescimento econômico da cidade, em todos os setores, e cumprir já em 2022 mais da metade do plano de governo. Aladim está entusiasmado não só com a boa repercussão do governo municipal junto à sociedade, como do bom relacionamento com outras esferas, que no ano passado foram fundamentais para a administração municipal dar um salto como há muito não se via na cidade.

 

RETORNO

Depois de 46 dias de férias, que no jargão legislativo se chama ‘recesso’, os vereadores abrem o ano legislativo na próxima terça-feira (1), o 4º sob a presidência de Ricardo Barbosa, a primeira sessão de 2022. Nossos solertes parlamentares causariam espanto se mudassem o modus operandi verificado há pelo menos três décadas. Mas ninguém apostaria um mísero centavo nisso.

INEXPRESSIVA

Conversas em rodinhas políticas por toda a cidade convergem num ponto: a atual composição da Câmara é a mais inexpressiva dos últimos vinte anos. Niguém conseguiu se destacar até o momento, exceto por algumas intervenções que beiraram o escárnio, como a inserção, no calendário oficial da cidade, do “Dia para sempre Raulzito”, dedicado ao cantor e compositor Raul Seixas, que nunca soube onde ficava Mairiporã. Isso à parte, um trabalho mais apagado que balão em dia de chuva.

INUTILIDADE

Quem, algum dia, tiver tempo de sobra e disposição para digerir bobagens, pode se debruçar sobre o Calendário Oficial da cidade. O conteúdo é de uma descomunal inutilidade e assusta pela quantidade de sandices. Sem medo de errar, 99,99% das datas consideradas oficiais no município não são de conhecimento público e nunca comemoradas. Ainda bem.

 

VIROU MODA

Quase uma dezenas de municípios no interior de São Paulo registram, findo o primeiro ano de governo, brigas e desentendimentos entre prefeitos e vices. Virou moda. Muitos decidiram ou fechar os gabinetes dos vices, ou transferí-los para endereço fora do Paço Municipal. Não é o caso de Mairiporã, onde além de falarem a mesma língua, cada um ficou com função definida desde 1º de janeiro de 2021. O prefeito governa a cidade e o vice administra o distrito de Terra Preta, onde por sinal realiza um bom serviço.

NA REGIÃO

Francisco Morato é a única cidade na região a constar da lista de dez municípios, em todo o País, com o serviço de telemedicina para a realização de perícias médicas do INSS. As consultas por videoconferência foram autorizadas através de portaria da Previdência.

QUEM PODE, PODE!

O Governo do Estado, através do vice-governador Rodrigo Garcia, que é  candidato à sucessão de João Dória ao Palácio dos Bandeirantes, abriu as ‘burras’ e está distribuindo dinheiro à vontade a todos os municípios. São bilhões em recursos para atender prefeitos e vereadores, movimento que não se viu com essa intensidade nos últimos dez anos. Como se dizia antigamente, “quem pode, pode!”.

RODOANEL

Depois de uma ladroagem sem tamanho, patrocinada durante o governo tucano, o Estado anunciou a retomada do processo licitatório para continuar as obras do trecho Norte do Rodoanel. Obra que, para Mairiporã, é muito importante, pois tiraria da região central da cidade o absurdo volume de veículos que diariamente foge das marginais da Capital para chegar à rodovia Fernão Dias. A conferir se a patifaria não se repetirá.

VALE TUDO (I)

O ex-presidente Lula, em tentativa desesperada de se eleger em outubro, acende vela a Deus e ao Diabo. Está tentando atrair, de todas as formas, ex-desafetos para figurar em seu arcabouço político. Primeiro convidou o ex-tucano Geraldo Alckmin para ser vice em sua chapa e, nesta semana, acenou para conquistar o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Só que este já disse que vai apoiar João Dória.

VALE TUDO (II)

A questão relacionada à vacina contra a Covid virou bagunça. Uma doideira. A cidade de Bauru, por exemplo, já está aplicando a quarta dose. Até onde isso vai é difícil prever. O momento é de vale tudo, um verdadeiro salve-se quem puder.

 

A FRASE

A frase que abre esta coluna tem relação com os governadores deste pobre País, que novamente assistiram milhares de vítimas das enchentes perderem mais que seus bens materiais, perderem a vida, e continuam sem fazer nada. Ano que vem, com certeza, tem mais uma temporada.