Coluna do Correio

FRASE

“⁠Em política, meu caro, sabe tão bem quanto eu, não existem homens, mas ideias; não existem sentimentos, mas interesses; em política, ninguém mata um homem: suprime-se um obstáculo. Ponto final.” (O Conde de Monte Cristo)

PEDREIRA

O assunto ganhou as redes sociais esta semana e foram vários os acalorados debates acerca da Pedreira do Dib. E ainda vai render bastante, pois aquilo que deveria ser uma obrigação de governos anteriores, ou seja, saber tudo sobre aquela área, que parece não constar nos compêndios da Municipalidade, está agora dando o que falar. É preciso saber quem são os proprietários, se em relação apenas à área da pedreira, ela é pública, se de fato há uma aprovação da Cetesb para mexer ambientalmente no local, e se há serviços que estão sendo realizados no local sem alvará expedido pela Prefeitura.

CEI

Agora a Câmara resolveu instalar uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar tudo o que está ocorrendo com aquele local, que um dia já foi um dos principais pontos turísticos da cidade. A oportunidade de fazer o que governos anteriores não fizeram, se apresenta agora como única. Há que se esclarecer definitivamente tudo o que se refere à Pedreira e que não se queira fazer politicagem com o assunto.

VISITAS

O prefeito Aladim pode se preparar e reforçar o estoque de água e café, pois no segundo semestre será visitado por dezenas de candidatos a deputado que tentam a reeleição, e também de novos, que sonham com o Palácio 9 de Julho (Assembleia Legislativa) e Brasília. Bem avaliado, Aladim pode ser fundamental como aliado nas eleições do ano que vem.

PULVERIZAÇÃO (I)

Mais uma vez os votos dos mairiporanenses nos candidatos a deputado serão pulverizados, o que não ajuda a cidade na hora de cobrar verbas. Centenas de postulantes às esferas estadual e federal vão levar daqui os votos, uns mais, outros menos.

PULVERIZAÇÃO (II)

Também os vereadores vão ‘rachar’ na hora dos apoios. Uns até se consideram afilhados de deputados, outros, querem protagonismo para 2024. Há também os fiéis, que arruma voto mesmo o candidato tendo sido derrotado nas duas últimas eleições.

PULVERIZAÇÃO (III)

Esse método ou forma de fazer política também deve levar três ou quatro nomes da cidade a se candidatar. Na verdade vão atuar como cabos eleitorais de figuras já manjadas no cenário político. E aqui entra aquele velho ditado: “É dando que se recebe”.

ELEIÇÕES

As eleições para presidente, governador, deputados estadual e federal e senador, em 2022, já foram deflagradas e começam a sair dos bastidores para as ruas. O ex-governador Geraldo Alckmin, por enquanto no PSDB, tem mantido conversas e giros pelo interior paulista com a intenção de viabilizar sua candidatura ao Palácio dos Bandeirantes, por onde esteve por 12 anos. Na contramão está o atual governador, João Dória, também tucano, que ainda não definiu, ao menos publicamente, qual dos palácios vai tentar: Planalto ou Bandeirantes.

XADREZ

Dentro do PSDB, no entanto, o que tem de sobra é candidato: além de Alckmin e o próprio Dória, outro nome que desponta é o do vice-governador Rodrigo Garcia, hoje filiado ao DEM. Coordenadores de Alckmin dizem que a militância é que vai definir se ele continua no PSDB ou procura outro endereço para lançar sua candidatura. Nos bastidores comenta-se que a mesma dobradinha vitoriosa de 2014, com Márcio França (PSB) de vice, deveria se repetir.

IMBATÍVEIS

NO PSB comenta-se que Márcio França quer atrair Alckmin para o partido e repetir sim a dobradinha. E teria afirmado que ambos, com tudo acertado, seriam imbatíveis.

PESQUISA

Pesquisa divulgada esta semana pelo Instituto Paraná Pesquisas/Band, mostra que o governador João Dória tem rejeição de 65% e é criticado pela maioria dos prefeitos. Pelo andar da carruagem, o melhor que Dória tem a fazer é encomendar um horário da TV e voltar a fazer o seu programa “Show Business”.

CUSTÓDIA

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luiz Fux, criticou a decisão do Congresso Nacional que derrubou a realização das audiências de custódia por videoconferência. A crítica do ministro foi feita durante evento do conselho para aprimoramento das audiências, na sexta-feira (30 de abril). O Congresso havia derrubado vetos do presidente Jair Bolsonaro a dispositivos do pacote anticrime. Com a decisão dos parlamentares, a formalização legal das audiências de custódia virtuais não foi aprovada.